19 ago, 2020 - 15:01 • Redação
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A Festa do Avante tem toda a "legitimidade" para ser realizada, apesar da pandemia de covid-19, afirma a diretora-geral da Saúde. Graça Freitas diz que as conversações prosseguem com a organização para garantir a segurança.
“Os trabalhos de preparação da Festa do Avante são trabalhos de rigor e de minúcia, que implicam ampla conversação”, disse a responsável pela DGS, em conferência de imprensa realizada esta quarta-feira.
A Direção-Geral da Saúde pediu aos organizadores do tradicional evento do Partido Comunista um conjunto de planos e a descrição de características consideradas “muito importantes”.
“É nessa fase que estamos. Estamos na fase de pedir aos interlocutores pelo lado da organização da Festa do Avante documentos técnicos que nos permitam apreciar com rigor e de forma objetiva como está previsto que o evento decorra”, explica Graça Freitas.
A diretora-geral da Saúde sublinha que isso já foi feito no passado noutras circunstâncias e recorda, por exemplo, “o quão demorado foi chegar a um consenso com a FPF sobre como podiam ser as modalidades desportivas”.
“O que acontece é que quem promove um evento – e este evento tem legitimidade para ser realizado – faz-nos chegar uma série de documentos técnicos, um plano de contingência, um plano de utilização do espaço, um plano de circuitos, uma série de coisas que nós analisamos. E depois aplicam-se àquela circunstância especial os normativos em vigor”, adianta Graça Freitas.
“Estamos nesta fase de trabalho, trabalho, trabalho. Pedimos informação, pronunciamo-nos, pedimos nova informação e voltamo-nos a pronunciar”, conclui a DGS.