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​Ensino presencial: Só 1,1% das escolas tiveram casos de Covid-19

21 ago, 2020 - 15:40 • Eunice Lourenço

Graça Freitas considera que vantagens de frequentar ensino presencial superam muito o risco de apanhar Covid-19.

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Durante o período de regresso do ensino presencial no fim do ano letivo, foram registados casos de Covid-19 em 1,1% dos estabelecimentos de ensino e só oito escolas tiveram de ser encerradas, o que representa 0,2% dos 3.500 estabelecimentos de ensino que reabriram.

Os números são do Ministério da Educação e, na opinião e Graça Freitas, diretora-geral da Saúde, mostram que “compensou ter aberto de facto uma parte do ensino presencial nas últimas semanas do último ano letivo”.

Segundo os dados enviados pelo Ministério da Educação à Renascença, durante o período de 18 de maio a 26 de junho foram encerradas cinco escolas secundárias e três jardins de infância devido a casos de Covid-19.

Foram detetados casos em mais estabelecimentos de ensino, num total de 40, também segundo os dados do ministério, mas só oito tiveram de fechar. Esses 40 representam 1,1% dos 3.500 estabelecimentos de ensino que reabriram no final do ano escolar.

O ensino presencial só foi retomado para os 11.º e 12.º anos e nos jardins de infância. Segundo o Ministérios da Educação, nos jardins de infância só foram registados casos pessoal em adultos (pessoal docente e não docente).

“O Ministério da Educação trabalhou em articulação com as autoridades de saúde na monitorização dos casos de Covid-19 em ambiente escolar, que são a entidade competente para decidir o encerramento de escolas”, refere a nota de resposta ao pedido da Renascença.

“Foi de facto uma percentagem muito pequena de pessoas infetadas, o que quer dizer que, cumpridas regras – as regras que aconselhamos, nomeadamente da distância física, da máscara, da higienização, de evitar contato próximo, grandes afetos, evitar aglomerados – as vantagens de frequentar o ensino superam muito o risco”, disse esta sexta-feira a diretora-geral da Saúde também em resposta à Renascença.

Graça Freitas acrescentou que os alunos jovens que foram infetados “ficaram com doença muito ligeira e foram seguidos em domicílio e os seus contatos igualmente”.

O que leva a responsável pela autoridade sanitária a concluiu que, embora não exista “risco zero”, a lição do regresso do ensino presencial dá indicadores positivos para o início do próximo ano letivo.

“Aprendemos que, se forem tomadas medidas preventivas, ainda reduzimos mais o risco que existe e, portanto, é isso que vamos todos em conjunto, a começar pelos alunos e pela comunidade educativa, fazer no início do próximo ano”, afirmou Graça Freitas na conferência de imprensa desta sexta-feira.

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Comentários
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  • Anónimo
    21 ago, 2020 16:21
    Ai superam? Se o número de novos casos estava estabilizado, em Setembro é que vai ser vê-los a aumentar!

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