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Turismo

Número de ingleses de férias no Algarve aumenta de forma residual

22 ago, 2020 - 12:54 • Teresa Almeida , Sofia Freitas Moreira

Desde a madrugada deste sábado que os passageiros entre o Reino Unido e Portugal ficaram isentos de cumprir quarentena. Apesar da nova medida, o presidente da Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve diz que ainda é residual o número de turistas britânicos na região.

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É ainda residual o número de ingleses que se deslocam para o Algarve, este verão, depois de o Governo britânico integrar Portugal na lista de países com corredor de viagem para o Reino Unido.

Desde a madrugada deste sábado que os passageiros ficaram isentos de cumprir quarentena de duas semanas, devido à pandemia da Covid-19.

A medida foi tomada quinta-feira pelas autoridades britânicas, que a justificaram com os números apresentado por Portugal no controlo da pandemia no seu território.

Ouvido pela Renascença, Elidérico Viegas, presidente da Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve, admite um aumento, mas residual.

“As perspetivas apontam para que, de facto, possamos ter mais ingleses. Havia muitos ingleses que estavam à espera de poderem fazer férias no Algarve, mas o número será de tal forma residual que estar a dizer que há muitas reservas de um momento para o outro é entrar em paranoia”, explica Elidérico Viegas à Renascença.

O Reino Unido é o principal mercado emissor de turistas para Portugal, tendo representado cerca de 20% do total em 2019.

Portugal junta-se assim a um grupo reduzido de países que foram adicionados à lista de "corredores de viagem" com o Reino Unido desde meados de julho, que incluem a Estónia, Letónia, Eslováquia, Eslovénia, o arquipélago de São Vicente e Granadinas, Brunei e Malásia.

O ministro dos Transportes, Grant Shapps, explicou, na semana passada, que os países com mais de 20 casos por 100 mil habitantes numa média móvel ao longo de sete dias passam a ser considerados de risco, mas que abaixo deste valor são considerados seguros.

De acordo com o Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças, Portugal tem vindo a registar um decréscimo no número de infeções, tendo registado 27,8 casos por 100 mil habitantes nas últimas duas semanas.

O Reino Unido introduziu a 8 de junho a necessidade de auto-isolamento por 14 dias a todas as pessoas que cheguem do estrangeiro ao Reino Unido para evitar a importação de infeções, mas um mês depois isentou cerca de 70 países e territórios, considerados de baixo risco.

A isenção de quarentena é acompanhada com a mudança do conselho do Ministério dos Negócios Estrangeiros contra as viagens não essenciais para aqueles destinos, importante para efeitos de seguro de viagem.

Portugal, tal como a Suécia e Estados Unidos, esteve sempre fora da lista britânica dos destinos seguros, decisão que o governo português questionou por considerar não ser "baseada nos factos e nos números que são públicos".

Comentários
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  • Romao
    22 ago, 2020 Paris 18:52
    "Sem rumo" o seu comentario é absolutmente genial e demonstra com clareza o triste caminho que Portugal escolhe sempre
  • Anónimo
    22 ago, 2020 17:19
    Quantos menos forem melhor, não quero o turismo Covid em Portugal.
  • Sem rumo
    22 ago, 2020 E são todos iguais 16:34
    Bastou os bifes levantarem o embargo - porque foi isso que foi - quando o Verão se encaminha para o final, e já toda a gente, desde o governo até aos Empresários de hotelaria e turismo, andam de sorriso de orelha a orelha. Desenganem-se aqueles que pensavam num novo paradigma para a Economia Portuguesa. Um Banco de Fomento, uma re-industrialização, aumentar as qualificações e as mais-valias, novos setores de atividade, ser competitivos e fabricar por cá, muito do que quase tem de se pedir de joelhos para os outros nos venderem por alto preço, etc. É isto que querem: turistas, festivais de música para adolescentes com os excessos de bebedeira e droga do costume, hotéis e restaurantes cheios da velharia endinheirada da Europa, nada de valor acrescentado, empregados precários de toalhinha no braço e espinha curvada a ganhar o salário mínimo ou se possível menos ainda, e que se tirarem os olhos do chão, vão para a rua. É isto que querem para cá. A cepa torta para sempre. Mais nada. Depois oferecem programas ridículos para "fazer regressar a mão-de-obra qualificada que tanta falta nos faz"... Faz falta? e para quê? Para servir à mesa com contrato de 1 mês a salário mínimo?

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