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António Lacerda Sales

Mais vagas do que recém-formados. SNS estende convite a médicos no estrangeiro e no privado

05 set, 2020 - 12:00 • Pedro Mesquita com Redação

O secretário de Estado da Saúde detalha, em declarações à Renascença, a distribuição de vagas por especialidades. Medicina interna, anestesiologia e pediatria lideram reforço.

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O secretário de Estado da Saúde já assinou o despacho que abre 950 vagas para recém-formados no Serviço Nacional de Saúde (SNS): 911 serão para especialistas hospitalares e 39 para especialistas de saúde pública. Há mais vagas que recém-especialistas porque o convite estende-se, também, a quem exerce no estrangeiro.

"Estas vagas são mais do que os especialistas que acabaram a sua formação: 727 especialistas hospitalares e 29 especialistas de saúde pública. Existem muitos especialistas que, por razões diversas, ou não entraram noutros concursos e portanto estarão no sistema mas não no SNS. O SNS quer captar mais recursos humanos e, por isso, abriu também mais vagas. Há outros poderão estar fora do país e que poderão concorrer", detalha António Lacerda Sales à Renascença.

A abertura destas quase mil novas vagas tem como objetivo um reforço quer ao nível de especialidades hospitalares, quer da especialidade de saúde pública, esta em função da pandemia do novo coronavírus.

Percentagens de postos e vagas disparam


As unidades hospitalares mais reforçadas são a medicina interna, a anestesiologia e a pediatria, com 151, 68 e 63 novas vagas, respetivamente, segundo o despacho publicado em Diário da República.

"Correspondem às grandes necessidades que temos neste momento", explica o secretário de Estado da Saúde.

Entre as áreas com o maior número de postos de trabalho estão também psiquiatria (49), cirurgia geral (47), ortopedia (43), ginecologia/obstetrícia (31), pneumologia (30), neurologia (29), radiologia (29), medicina física e de reabilitação (28), oncologia média (26), cardiologia (25), oftalmologia (24), otorrinolaringologia (22) e patologia clínica (21).

Seguem-se gastrenterologia (19), endocrinologia e nutrição (17), doenças infecciosas (15), nefrologia (14), dermatovenereologia (13), urologia (12), hematologia clínica (11), anatomia patológica (11), imuno-hemoterapia (11), psiquiatria de infância e de adolescência (11), reumatologia (10), estomatologia (nove), neurocirurgia (oito), radioncologia (oito) medicina no trabalho (sete), angiologia e cirurgia vascular (sete), neurorradiologia (sete), imunoalergologia (seis), cirurgia plástica, reconstrutiva e estética (seis), medicina nuclear (cinco), cirurgia pediátrica (cinco) e cirurgia maxilo-facial (quatro).

No final da tabela, aparecem a cardiologia pediátrica (três), cirurgia cardíaca (duas), cirurgia torácica (duas), farmacologia clínica (uma) e genética média (uma).

De acordo com o Ministério da Saúde, este concurso representa um aumento de 9,6% dos postos de trabalho face a 2019 e um acréscimo de 30% nas vagas em comparação com a primeira época de 2016.

[notícia atualizada às 12h30]

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  • Isabel
    05 set, 2020 Bragança 12:53
    Dou, ouvir estas notícias. Abrem vagas no particular para Medicina. Não abrem vagas para especialização. Nunca o país teve tantos nedicosr indiferenciados e depois vão buscar estrangeiros. Nada contea os estrangeiros, mas temos cá jovens à espera de especialização. O que está a acontecer ao meu país?

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