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Grécia

Portugal disponível para receber menores migrantes do campo de Moria

11 set, 2020 - 12:44 • Ana Rodrigues

Chamas destruíram praticamente todo o acampamento, na ilha grega de Lesbos, onde viviam cerca de 13 mil pessoas - mais do quádruplo da sua capacidade.

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O Governo já fez saber à Comissão Europeia que está disponível para acolher migrantes menores que estavam no campo de refugiados de Moria, na ilha grega de Lesbos, destruído por incêndios.

No âmbito de um acordo entre a Grécia e Portugal, onde ficou definido que Portugal iria receber 500 pessoas, Lisboa recebeu 25 crianças em julho, que estão a cargo da Cruz Vermelha Portuguesa.

Em comunicado enviado à redação, o Ministério da Administração Interna revela ter “transmitido à Comissão Europeia a sua disponibilidade para participar no esforço europeu de solidariedade para o acolhimento destas pessoas”.

Em setembro está prevista a chegada de mais 28 crianças refugiadas que estão atualmente na Grécia.

Segundo a mesma nota, no âmbito do acordo bilateral, já assinado entre os dois países, o Governo vai “proceder à agilização da já prevista transferência das primeiras 100 pessoas.”

O ministro do Interior alemão anunciou que dez países da União Europeia vão receber cerca de 400 migrantes menores desacompanhados, retirados da ilha grega de Lesbos após os incêndios que destruíram o campo de Moria.

O custo da deslocação dos 400 menores não acompanhados de Moria para a Grécia continental foi assumido pela Comissão Europeia e o Governo grego declarou estado de emergência na ilha de Lesbos, já que o incêndio destruiu praticamente todo o campo de refugiados.

Situado na ilha grega de Lesbos, Moria – o maior campo de refugiados da Europa e aquele que tinha piores condições, já que albergava cerca de quatro vezes mais pessoas do que a sua capacidade – sofreu vários incêndios na quarta-feira, após confrontos entre os migrantes e as autoridades gregas.

O incêndio foi detetado depois de ter sido anunciado que 35 pessoas do campo tinham obtido resultado positivo no teste para deteção da infeção da Covid-19 e que iriam ser transferidas para uma área especial de isolamento.

Segundo indicou a Organização Internacional para as Migrações (OIM), o incêndio terá destruído 80% do recinto do campo.

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  • Cidadao
    13 set, 2020 Lisboa 11:32
    Deve ser para venderem depois as crianças. Trabalhar ao preço da chuva, não podem. E normalmente os ditos refugiados apenas são bem-vindos pelos exploradores do costume que esfregam as mãos já a salivar pela próxima leva de mão-de-obra quase gratuita que trabalha de sol a sol, e que não reivindica....

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