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Covid-19

Mais de 1,2 milhões de alunos regressam à escola com novas regras

17 set, 2020 - 06:41 • Lusa

No total, são mais de 5.300 escolas públicas e cerca de mil privadas que, neste novo ano, seguem um conjunto de regras definidas pelo Ministério da Educação e pela DGS devido à pandemia de Covid-19.

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Os mais de 1,2 milhões de alunos dos 1.º ao 12.º anos estão, esta quinta-feira, todos de regresso à escola para mais um ano letivo, que começa com novas regras para tentar minimizar os impactos da Covid-19.

Ao longo desta semana, alguns estabelecimentos de ensino foram reabrindo, sendo este o último dia estabelecido pelo Ministério da Educação (ME) para reiniciar as atividades letivas presenciais.

No total, são mais de 5.300 escolas públicas e cerca de mil privadas que neste novo ano seguem um conjunto de regras definidas pelo ME e pela Direção-Geral da Saúde (DGS) devido à pandemia da Covid-19.

O uso de máscaras é agora obrigatório para todos os funcionários assim como alunos a partir do 2.º ciclo, o distanciamento físico será, sempre que possível, de pelo menos um metro e as escolas têm circuitos de circulação.

Outra das recomendações é a higienização frequente dos espaços, mas, para isso, alertam diretores e sindicatos, faltam funcionários.

Como se readaptou uma das primeiras escolas com casos positivos de Covid-19?.
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Do lado do governo, o ministro da Educação voltou a assegurar esta semana que o sistema está preparado para responder aos problemas, nomeadamente a falta de funcionários e docentes.

Tiago Brandão Rodrigues lembrou que há este ano mais 3.300 professores nas escolas, assim como mais 900 técnicos, desde psicólogos a terapeutas da fala.

No entanto, o novo ano letivo é encarado com preocupação pelos docentes com o Sindicato de Todos os Professores (STOP) a convocar uma greve que termina esta quinta-feira, para que os funcionários possam não ir trabalhar caso considerem que não estão garantidas as condições de segurança.

Outro dos problemas prende-se com os trabalhadores que pertencem a grupos de risco, nomeadamente no caso dos professores que criticam não poder recorrer ao teletrabalho, sobrando-lhes apenas a baixa médica.

Tal como os restantes funcionários públicos, têm de meter baixa, recebendo o salário apenas durante os primeiros 30 dias. Depois, as faltas continuam a ser justificadas, mas deixam de receber.

O novo ano letivo é também marcado pelo regresso à RTP Memória das aulas do #EstudoEmCasa, que começa com “revisões” da matéria do ano passado.

À semelhança do que vai acontecer na maioria das salas de aula do país, nas primeiras semanas o canal vai passar apenas conteúdos transmitidos no 3.º período do ano passado, para consolidação das aprendizagens.

Só dentro de um mês, a 19 de outubro, começam a ser transmitidas as novas aulas na RTP Memória.

Os bastidores do #EstudoEmCasa. Uma nova escola para professores, pais e alunos de todas as idades
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Outra das soluções encontradas pelo ministério para tentar dar mais tempo aos alunos para recuperar e consolidar aprendizagens do ano passado foi aumentar os dias de aulas e diminuir as férias.

As medidas implementadas pretendem reduzir as hipóteses de ser preciso encerrar um estabelecimento de ensino devido a um surto de Covid-19.

Os alunos irão estar agrupados em “bolhas” e caberá aos serviços de saúde decidir o que fazer se surgirem casos positivos de covid-10, sendo que a opção deverá sempre passar por enviar para casa apenas o grupo que esteve em contacto com o doente.

O ensino à distância deverá ser sempre a última opção. No entanto, para que não volte a haver milhares de alunos sem acesso às aulas por falta de equipamentos ou de rede, o ministro garantiu esta semana que até ao final do primeiro período chegarão 100 mil computadores às escolas.

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  • Confiar na sorte
    17 set, 2020 Professor ludibriado 12:20
    Que maravilha! Logo no 1.º dia foi facil de ver que a retórica do governo, não passa disso mesmo: RETÓRICA! É ver os alunos aos magotes à porta da escola em cavaqueira, só abraços e beijos e nada de máscara, é ver as mesmas salas acanhadas com as mesmas turmas cheias, 20 alunos mais o professor num espaço sala de aula, que se fosse na via pública havia motivos para chamar a polícia... E desinfetar a sala quando muda a turma? Nem pó: 1 terço dos auxiliares estão de baixa e os que entraram apenas substituem e mal os ausentes. Há lá pessoal para as constantes desinfeções. Isto é apenas e só, confiar na sorte.

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