02 out, 2020 - 13:42 • Redação
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Portugal registou nas últimas 24 horas mais seis mortes e 888 casos de Covid-19, indica o boletim epidemiológico divulgado esta sexta-feira pela Direção-Geral da Saúde (DGS). No que se refere a novas infeções, é o segundo pior dia desde 10 de abril.
Desde a chegada da pandemia, o país soma um total de 1.983 óbitos e 77.284 casos confirmados do novo coronavírus.
O número de doentes internados com Covid-19 nos hospitais portugueses mantém-se em 682. Em cuidados intensivos estão 107 pessoas. É a primeira vez, desde 19 de março, que o número de internados em enfermaria e cuidados intensivos se mantém inalterado de um dia para o outro.
Portugal tem nesta altura 25.942 casos ativos, um aumento de 460 em relação ao último balanço da DGS.
Do ensino público ao privado, do básico ao superio(...)
As autoridades de saúde têm um total de 45.613 pessoas em vigilância, são mais 429 no espaço de um dia.
Em relação aos dados dos doentes recuperados, 422 pessoas ficaram livres da Covid-19 nas últimas 24 horas.
Por regiões, Lisboa e Vale do Tejo (LVT) registou mais 381 casos e cinco mortes nas últimas 24 horas, seguida do Norte com 363 infeções e um óbito.
A região Centro tem mais 82 casos, o Alentejo dois, o Algarve 50, enquanto Açores e Madeira têm mais cinco doentes, cada.
Portugal conta neste momento com 334 surtos ativos do novo coronavírus. A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, explicou esta sexta-feira, em conferência de imprensa, que a maioria dos surtos se regista em Lisboa e Vale do Tejo, com 142.
Ainda segundo Graça Freitas, seguem-se o Norte, com 125 surtos, o Centro, com 35, o Algarve com 22 e o Alentejo, com 20.
A taxa de ocupação hospitalar na região de Lisboa e Vale do Tejo dedicada à Covid-19 ronda os 70-80%. A informação foi prestada pelo secretário de Estado da Saúde, Diogo Lopes, na habitual conferência de imprensa para acompanhar a evolução da pandemia em Portugal.
Apesar de reconhecer o esforço e pressão nalgumas unidades hospitalares em particular, o governante considerou que “ainda há folga relativamente à Covid-19”, caso haja algum aumento.