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​Festas familiares motivam 67% dos novos casos de Covid. “Confraternizem menos”

09 out, 2020 - 15:45 • Cristina Nascimento

Diretora-Geral da Saúde apela a redução de contactos “numa altura em que o vírus está bastante ativo em Portugal e na Europa”.

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A diretora-Geral da Saúde revelou que as confraternizações familiares têm sido responsáveis por 67% dos novos casos reportados nos últimos dias.

Na habitual conferência de imprensa para acompanhar a evolução da pandemia, Graça Freitas apelou, por isso, a uma diminuição deste tipo de festas.

“Se nos é permitido um apelo, tentem confraternizar menos nesta fase em que o vírus está bastante ativo em Portugal e na Europa”, disse Graça Freitas.

A responsável pela Direção-Geral da Saúde (DGS) explica que “esses encontros festivos levam a descontração, a múltiplos contactos e contactos de proximidade, muitas vezes acompanhado de refeições, de ingestão de alimentos e bebidas, as máscaras são retiradas, o que ainda aumenta o risco”.

Graça Freitas revelou ainda que 4% dos novos casos indicam que estiveram no estrangeiro, o que não significa, obrigatoriamente, que tenham sido infetados fora do país.

O apelo da DGS surge no mesmo dia em que Marcelo Rebelo de Sousa considerou que se vive uma "situação grave" e admitiu que pode vir a ser necessário "repensar o Natal em família".

Portugal regista mais 12 mortes e 1.394 casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, indica o boletim epidemiológico divulgado esta sexta-feira da Direção-Geral da Saúde (DGS). É o segundo dia com maior aumento de infeções, depois de ontem terem sido confirmados mais de 1.200 casos do novo coronavírus.

Desde a chegada da pandemia, no final do mês de fevereiro, foram diagnosticadas 83.928 infeções pelo novo coronavírus.

EVOLUÇÃO DA COVID-19 EM PORTUGAL

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  • José Campos
    09 out, 2020 15:52
    É nas escolas que os principais clusters se centram. Primeiro o lema era "todos confinados" (para não se criticar o governo e o presidente da república, pelo alastrar do virus) ... depois "todos para a rua com máscaras" (para não se criticar o governo, pelo impacto económico). E nunca esquecer de imputar a culpa aos cidadãos por falta de civismo. E criticar Bolsonaro e Trump, quando, na prática, estamos exatamente a adotar os mesmos procedimentos de Brasil e USA. Enfim... um desnorte que os media parecem recear expor.

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