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Estado de calamidade

Proibidos ajuntamentos de mais de cinco pessoas na rua e de 50 em casamentos e batizados

14 out, 2020 - 13:59 • Redação, com Lusa

Primeiro-ministro, António Costa, anunciou esta quarta-feira oito novas regras e restrições, numa altura em que Portugal enfrenta uma nova vaga de Covid-19.

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O primeiro-ministro anunciou hoje que, a partir de quinta-feira, serão proibidos ajuntamentos de mais de cinco pessoas na via pública e que os eventos de natureza familiar como casamentos e batizados terão um máximo de 50 participantes.

Estas são duas das oito medidas anunciadas por António Costa no final da reunião do Conselho de Ministros, em que também comunicou que Portugal vai elevar o estado de alerta no combate à pandemia da covid-19, passando da situação de contingência para o estado de calamidade.

"Já ao abrigo do estado de calamidade, a partir das 24:00 de hoje, deixará de poder haver ajuntamentos na via pública de mais de cinco pessoas, entendendo-se também que esta é a limitação que se aplica a outras espaços de uso público de natureza comercial ou na restauração", declarou o líder do executivo.

Além desta medida, o primeiro-ministro referiu que o Governo também decidiu "limitar os eventos de natureza familiar, como casamentos, batizados e outros, que sejam marcados a partir de hoje, a um máximo de 50 participantes, sendo que todos terão de cumprir as normas de afastamento físico e de proteção individual, como seja o uso de máscara".


Comentários
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  • António Milhano
    15 out, 2020 Aljustrel 09:08
    A Pandemia mental deveria ser tratada pois o nosso povo, infelizmente, sofre muito dela. As melhores inteligências como António Damásio, estão fora e culturalmente, dá-se bola pelas tvs ao povo que da bola vive. Teatros, cinemas, exposições, museus, inteligências que temos algumas não são conhecidas. Pobre povo quie só fala no Deus Ronaldo. Siza Vieira, Souto Moura e mais alguns, Almada o génio. Nada...
  • José Campos
    14 out, 2020 18:49
    O número de contágios a aumentar... o número de mortos (felizmente) estagnado. Se tudo se mantiver assim, pode ser sintomático de uma efetiva/real imunidade de grupo (ou de um abrandamento da virulência da pandemia). Esperemos que assim seja. Há que aguardar. As medidas são, contudo, uma vez mais contraditórias (ajuntamento máximo de 5 pessoas vs. batizados e casamentos com 50 vs. alunos nas escolas sem limite). Sendo certo que a pretensão de tornar obrigatória a instalação da app afigura-se, a meu ver, inconstitucional.
  • Filipe
    14 out, 2020 évora 17:05
    Como é fácil através de uma Lei não adequada à situação real do país , suspender a Democracia e o Estado de Direito , deitando para o lixo a Constituição da República Portuguesa . É ilegal utilizarem este instrumento para determinar a Liberdade das pessoas e a sua Privacidade . Obrigar a estar na residência por determinado período , é próprio do Magistrado Judicial , obrigarem as pessoas a terem máscara colide com a privacidade e opção de cada um com o que veste e utiliza no corpo . Obrigar a manter no máximo 5 pessoas ou 50 em festas pessoais , é próprio da PIDE/DGS . Se querem fazer as coisas direitas ... decretem o Estado de Emergência . Deixem de andar como nos incêndios a correr atrás do prejuízo . Obrigar a ter determinada aplicação , é para dar negócio às operadoras de telecomunicação , pois nem todos os Portugueses tem telemóvel com App e muitos nem o utilizam , as crianças e velhotes dos lares . Que vergonha este Governo , mais parece uma Monarquia hoje Portugal . O Culto do Rei está em vigor . A Assembleia da República que acorde e os Magistrados façam algo para se protegerem , pois estão a ser enxovalhados por um Ditador .

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