19 out, 2020 - 07:47 • Redação
A campanha de vacinação do Serviço Nacional de Saúde arrancou em 28 de setembro, com uma primeira fase que incluiu apenas as faixas da população consideradas prioritárias, como residentes em lares de idosos, grávidas e profissionais de saúde e do setor social que prestam cuidados. Agora, arranca a segunda fase da campanha.
Quem pode ser vacinado? Nesta segunda fase, a vacina passa a ser também administrada a outros grupos de risco: pessoas com 65 ou mais anos, com doenças crónicas e imunodeprimidos.
A vacinação é gratuita? É para estes grupos de risco, quer nos centros de saúde, quer nas farmácias. Há muitos concelhos onde as farmácias aderiram ao programa Vacinação SNS local e onde as pessoas podem vacinar-se também gratuitamente, o que pode haver este ano é a necessidade de inscrição prévia.
Já nos centros de saúde, a vacinação é por ordem de chegada, noutros é por agendamento e as pessoas são chamadas ao longo dos dias.
Quem não é abrangido pela vacinação gratuita pode comprar a vacina? Pode e terá uma comparticipação de 37% com receita médica.
As receitas da vacina contra a gripe são válidas até 31 de dezembro.
E quem não pertence a grupos de risco? Pode vacinar-se, mas não tem direito à comparticipação, tendo que pagar a vacina na totalidade.
Campanha antecipada. Habitualmente, a campanha de vacinação começa apenas em 15 de outubro, mas este ano arrancou mais cedo devido à pandemia de Covid-19.
Quantas vacinas há? O Serviço Nacional de Saúde comprou este ano mais de dois milhões de vacinas da gripe a duas empresas diferentes, a que se juntam mais 500 mil compradas pelas farmácias. Na primeira fase, estiveram disponíveis 350 mil doses.
A vacina pode provocar a gripe? Não. A vacina não contém vírus vivos, pelo que não pode provocar a doença, podendo é provocar alguns sintomas. No entanto, as pessoas vacinadas podem contrair outras infeções respiratórias virais que ocorrem durante a época de gripe e para as quais não há vacina.
A vacina dá proteção a longo prazo? Não. O vírus muda constantemente. Todos os anos vão surgindo novos tipos de vírus para os quais as pessoas não têm imunidade e a vacina anterior não confere proteção adequada.