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Coronavírus

​Covid-19 a Norte. Contágios acontecem sobretudo em convívios, diz Governo

21 out, 2020 - 15:35 • Cristina Nascimento

Secretário de Estado da Saúde contesta ideia que aumento de casos na região norte esteja relacionado com falta de desfasamento de horários de trabalho ou ocupação dos transportes públicos.

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O secretário de Estado da Saúde Diogo Serras Lopes considera que o principal motivo para o maior número de contágios na região Norte são os eventos familiares e sociais.

Em causa estão as declarações do presidente da Área Metropolitana do Porto que, em entrevista à Renascença, garantia que o não cumprimento do desfasamento de horários de trabalho e a ocupação excessiva dos transportes públicos estaria na origem do aumento de casos na zona.

Questionado pela Renascença, Diogo Serras Lopes diz que a indicação existente “até agora é que a maioria dos contágios não corre na utilização nos transportes públicos, mas sim em eventos familiares e sociais”.

Na habitual conferência de imprensa para acompanhar a evolução da pandemia, Diogo Serras Lopes deu conta da taxe de ocupação das camas hospitalares dedicadas à Covid-19. Em enfermaria geral, a lotação nacional ronda os 72%, número que sobe para os 76% na Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte. Em cuidados intensivos, a taxa de ocupação regista níveis semelhantes – 71% a nível nacional, 76% na ARS Norte.

Diogo Serras Lopes garantiu que a capacidade do Serviço Nacional de Saúde é “bastante elástica” e que “não há uma resposta evidente sobre qual é a capacidade máxima do SNS”.

O governante deu conta ainda que até momento já foram realizados mais três milhões de testes à Covid-19 e que na terça-feira foi novamente batido o recorde de chamadas feitas para a linha telefónica SNS 24, sem, no entanto, precisar, quantas chamadas foram recebidas.

O secretário de Estado da Saúde fez ainda um balanço sobre o número de profissionais de saúde que, desde o início da pandemia, já foram infetados. Segundo o governante, 5.908 profissionais de saúde contraíram a doença, dos quais 727 médicos e 1.651 enfermeiros. No total, 4.386 já recuperaram.

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