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Covid-19: Taxa de testes de diagnóstico com resultado positivo é elevada

26 out, 2020 - 18:03 • Lusa

Diretora-geral da Saúde indica que os dados da semana passada mostram que a taxa de positividade é de 9,8% do total de testes realizados.

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A taxa de testes de diagnóstico à covid-19 com resultado positivo é de 9,8%, avança a diretora-geral da Saúde, considerando que se trata de um valor elevado.

Na conferência de imprensa de atualização de informação relativa à pandemia de covid-19, Graça Freitas indicou que os dados da semana passada mostram que a taxa de positividade é de 9,8% do total de testes realizados.

“Nunca se testou tanto, e essa taxa é superior à que existiu inicialmente, desde que começámos a ter uma utilização mais maciça de testes”, disse, sublinhando que esta taxa de positividade agrega pessoas com sintomas e sem sintomas, contactos próximos de doentes e testes feitos em rastreios.

Graça Freitas explicou que, numa fase muito inicial e quando se faziam poucos testes e apenas a pessoas fortemente suspeitas, os valores “eram bastantes elevados” devido ao número muito reduzido de testes.

“À medida que fomos alargando o número de testes, esse número foi diminuindo e agora volta a estar elevado porque temos de facto muitos casos”, sustentou.

A taxa de positividade dos testes de diagnóstico à covid-19 foi em agosto a mais baixa desde o início da pandemia, ao registar 2,8%.

Portugal contabiliza hoje mais 27 mortos relacionados com a covid-19 e 2.447 novos casos confirmados de infeção, segundo o boletim epidemiológico da DGS

De acordo com o boletim hoje divulgado, Portugal já contabilizou 121.133 casos confirmados de infeção pelo novo coronavírus e 2.343 óbitos.

A região Norte continua a registar o maior número de casos diários e nas últimas 24 horas contabilizou mais 1.633 infeções, totalizando 51.932, e 1.030 mortos, dos quais oito nas últimas 24 horas, desde o início da pandemia em março

Sobre este aumento de casos de covid-19 na região Norte, Graça Freitas relacionou as novas infeções com “a dinâmica de viver em convívio “, sobretudo familiar e de amizade, que é “mais propício à transmissão da doença”.


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