Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Diretor Nacional PSP

Regras são para cumprir, "quer queiram quer não", avisa Magina da Silva

27 out, 2020 - 21:08 • Lusa

Diretor nacional da PSP acredita que "a adesão dos portugueses vai prevalecer", mas garante que as autoridades serão intransigentes com quem não cumprir as regras.

A+ / A-

Veja também:


O diretor nacional da PSP reconheceu, esta terça-feira, que nem todos os cidadãos estão dispostos a cumprir as medidas impostas no contexto da pandemia, mas que "as regras são para cumprir", atendendo à situação excecional que o país enfrenta.

A partir desta quarta-feira, o uso de máscara em espaços públicos passa a ser obrigatório e a coima por incumprimento pode chegar aos 500 euros.

"Em situações excecionais, não se resolvem [as coisas] fazendo como se fazia em situações normais, exigem-se situações excecionais", sublinhou Magina da Silva, falando aos jornalistas, à margem da inauguração da 41.ª esquadra da Alta de Lisboa.

"Penso que a adesão dos portugueses e a compreensão dos tempos e das regras excecionais vão prevalecer”, disse.

“Não desejo, mas prevejo que alguns cidadãos, por objeção de consciência, por teorias da conspiração relacionadas com a covid, que há muitas, poderá haver quem não se deixe sensibilizar e vão ter que cumprir as regras quer queiram quer não", avisou o diretor nacional da PSP.

Sobre as restrições que vão estar em vigor a partir de sexta-feira e durante o fim de semana, Magina da Silva sublinhou que se trata da mesma situação da Páscoa passada, "nem a mais, nem a menos", embora com as devidas "afinações".

O responsável fez ainda questão de frisar que "a ação repressiva acontece quando as pessoas não querem nem se deixam sensibilizar".

"A polícia, como tem feito desde sempre, privilegia uma intervenção de pedagogia de sensibilização, mas há cidadãos que não se deixam ensinar e sensibilizar", concluiu.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+