30 out, 2020 - 14:01 • Redação
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Portugal regista esta sexta-feira um novo máximo de casos e de mortes por Covid-19, avança a Direção-Geral da Saúde. Nas últimas 24 horas, morreram 40 pessoas e há mais 4.656 infetados com o novo coronavírus.
Desde a chegada da Covid-19 ao país, há um total de 2.468 mortes e 137.272 casos.
O número de doentes internados em unidades de cuidados intensivos (UCI) também atinge um novo recorde desde o início da pandemia. Há agora 275 pessoas em UCI, mais seis em comparação com o balanço de ontem. As camas de cuidados intensivos estão com 81% de ocupação, nesta altura.
Em abril, durante a primeira vaga da pandemia Portugal chegou a ter 271 doentes em cuidados intensivos, número que foi agora ultrapassado.
Em comparação com 15 de outubro, foram disponibilizadas ontem para doentes Covid mais 617 camas de enfermaria e mais 93 camas em UCI dentro do SNS, disse o secretário de Estado da Saúde, Diogo Serras Lopes, em conferência de imprensa.
Ontem, a taxa de ocupação em enfermaria de camas Covid-19 foi de 84% e 81% em cuidados intensivos, sublinhou.
O total de pessoas internadas nesta altura com Covid-19 - enfermaria e cuidados intensivos - é de 1.927, mais 93 em relação ao balanço anterior.
De acordo com o boletim avançado esta sexta-feira pela DGS, há mais 2.869 casos ativos de Covid-19 e 879 em contactos de vigilância.
O número de recuperados conheceu uma subida de 1.747 pessoas em 24 horas.
O Norte atinge esta sexta-feira um novo máximo de casos diários. São mais 2.831 infeções e 19 mortes em 24 horas.
Lisboa e Vale do Tejo (LVT) tem mais 1.357 casos e 13 óbitos, a região Centro 334 casos e três mortes, o Alentejo 65 casos, o Algarve 57 casos e duas mortes.
Nas regiões autónomas, há mais oito casos nos Açores e quatro na Madeira.
Nos últimos sete dias tivemos uma média diária de novos caso de 3.546, face aos 2.363 e 1.711 em cada uma das duas semanas anteriores, afirma o secretário de Estado da Saúde, Diogo Serras Lopes, em conferência de imprensa.
Estes números são claramente superiores aos verificados em março e abril deste ano e colocam pressão sobre o SNS, apesar da preparação realizada ao longo destes meses.
[em atualização]