28 out, 2020 - 10:41 • Olímpia Mairos
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A Junta de Freguesia de Cabana Maior, em Arcos de Valdevez, vai ornamentar as campas do cemitério local que, por causa da pandemia, não terão ninguém que cuide delas durante os cinco dias de restrição de circulação face ao elevado perigo de contágio da Covid-19.
Em declarações ao "Jornal do Minho", o presidente da Junta, Joaquim Campos, nota que algumas sepulturas estão “em abandono total” e explica que a ação da autarquia quer “homenagear as pessoas sepultadas” e colaborar com as famílias que não se podem deslocar.
“Face à pandemia, algumas pessoas deixaram de ornamentar as campas, havendo várias com flores secas e ar de descuido”, conta o autarca, acrescentando que “muitas dessas pessoas estão no estrangeiro e não podem cá vir”.
Acrescenta que “há ainda várias famílias que vivem noutros concelhos” e não se vão poder deslocar-se pela altura dos fiéis defuntos.
O cemitério de Cabana Maior vai manter-se aberto, mas existirá um limite máximo de 25 pessoas em simultâneo, para além de outras restrições.
“Vamos ter uma pessoa à porta do cemitério a indicar quais as medidas a adotar, como o uso de máscara, desinfeção com álcool-gel à entrada e saída e assegurar o distanciamento social entre diferentes agregados familiares”, adianta o autarca.
Entre 30 de outubro e 3 de novembro estará proibida a circulação entre concelhos e quem o fizer necessita de uma declaração, sendo as exceções as mesmas que foram aplicadas na Páscoa. A medida insere-se no combate à pandemia de Covid-19.
[notícia atualizada - declarações do presidente da Junta de Freguesia de Cabana Maior foram recolhidas pelo "Jornal Minho"]
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