03 dez, 2020 - 17:43 • Lusa
Veja também:
O primeiro-ministro adverte que o processo de vacinação terá imponderabilidades externas a Portugal, sendo também complexo ao nível interno, com as dificuldades a aumentarem quanto maior for o universo de cidadãos a vacinar.
António Costa falava no encerramento da sessão de apresentação do Plano de Vacinação contra a covid-19, que decorreu no Infarmed, em Lisboa, e que foi aberta por uma breve intervenção da ministra da Saúde, Marta Temido.
"Há agora uma luz ao fundo do túnel, mas o túnel é ainda muito comprido e bastante penoso. Portugal irá adquirir 22 milhões de vacinas, mas essa quantidade de vacinas não chega automaticamente no primeiro dia. Vão chegando escalonadamente e gradualmente ao longo de todo o ano de 2021", declarou o líder do executivo.
António Costa salientou que a operação de vacinação vai desenvolver-se ao longo do ano e não se concentrará apenas num primeiro momento.
O Governo apresentou esta quinta-feira o plano de (...)
O coordenador do grupo de trabalho que preparou o plano de vacinação contra a Covid-19 revelou esta quinta-feira os grupos prioritários e os calendários para a primeira fase e segunda fase do processo. Haverá 1.200 pontos de vacinação em centros de saúde.
Os portugueses vão começar a tomar a vacina em janeiro se tudo correr como o previsto, disse Francisco Ramos, sem avançar um dia concreto. Os primeiros a ser vacinados são as pessoas com mais de 50 anos com doenças graves, idosos residentes em lares, profissionais de saúde, entre outros.
Na primeira fase, que vai decorrer entre janeiro e fevereiro (no melhor cenário), deverão ser vacinadas 950 mil pessoas, revelou Francisco Ramos. Se as coisas correrem pior será entre janeiro e abril.
Neste primeiro grupo prioritário estão idosos residentes em lares de idosos, pessoas internadas em cuidados continuados e os respetivos profissionais destas unidades.
As pessoas com 50 ou mais anos, com doenças graves, profissionais de saúde diretamente envolvidos na prestação de cuidados a doentes e profissionais das Forças Armadas, forças de segurança, genericamente e serviços essenciais e críticos também vão começar a ser vacinados em janeiro.
Os idosos com 65 ou mais anos, sem patologias graves associadas, estão incluídos na segunda fase de vacinação, prevista para começar em março.
A vacina será gratuita, facultativa e universal, sendo a única limitação as caraterísticas do próprio fármaco.