05 dez, 2020 - 08:47 • Redação com Lusa
A tempestade Dora não provocou danos graves até agora, tendo o distrito de Lisboa registado o maior número de ocorrências. Segundo a Proteção Civil, a perspetiva é de um desagravamento das condições atmosféricas.
O comandante Pedro Araújo adiantou que a maioria das 428 ocorrências foram quedas de árvores e de infraestruturas. Não tendo nenhuma provocado danos significativos.
A tempestade afetou mais os distritos do litoral centro e sul do país: Foram detetadas 108 ocorrências no distrito de Lisboa; Coimbra, com 36 ocorrências; Leiria, com 35; e Setúbal, com 34.
Foram registadas queda de árvores, de estruturas e limpeza de pavimento.
“Nenhum itinerário está fechado e não tivemos notícia de nenhuma vítima associada ao quadro meteorológico”, afirmou, destacando não haver nenhuma ocorrência digna de registo.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou sob aviso laranja, o segundo mais grave de uma escala de quatro, os distritos de Lisboa, Porto, Faro, Setúbal, Viana do Castelo, Leiria, Beja, Coimbra, Braga, devido à previsão de agitação marítima forte na sequência dos efeitos da depressão Dora em Portugal continental.
O aviso laranja indica situação meteorológica de risco moderado a elevado e o amarelo é emitido pelo IPMA sempre que existe risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.
Este aviso está em vigor entre as 23h53 de sexta-feira e as 00h00 de domingo nos distritos do Porto, Viana do Castelo, Aveiro e Braga.
Já para os distritos de Lisboa, Leiria e Coimbra o aviso vigora entre as 23h53 de sexta-feira e as 12h00 de domingo, enquanto para os distritos de Faro e Beja, este aviso estende-se até às 18h00.
O mau tempo que se vai fazer sentir no continente, pelo menos, até sábado surge na sequência da passagem em Portugal continental da depressão Dora, que vai trazer também vento forte, precipitação, neve e descida da temperatura.
[notícia atualizada às 10h40]