05 dez, 2020 - 15:49 • Redação
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Os restaurantes vão poder estar abertos até à 01h00 da manhã, no Natal e Ano Novo, e servir almoços no dia 26 de dezembro, anunciou este sábado o primeiro-ministro, António Costa.
No final de uma reunião extraordinária do Conselho de Ministros, António Costa apresentou um abrandamento das restrições para o período das festas.
No Natal, os restaurantes podem funcionar: nas noites de 24 e 25 de dezembro, até à 1h00, e no dia 26 fazer serviço de almoço, até às 15h30.
Na passagem de ano, estão proibidas festas públicas ou abertas ao público, mas os restaurantes podem funcionar na noite de 31 até à 01h00 da manhã. No dia 1 de janeiro, o serviço de almoço pode acontecer até às 15h30.
Estas medidas são uma exceção ao estado de emergência renovado até 23 de dezembro, e que vai ser prolongado até 7 de janeiro.
Os horários da restauração que o Governo definiu para o período de Natal e da passagem de ano serão uma exceção face aos que terão de ser observados nestes próximos dois fins de semana em que a ordem de encerramento continuará a ser às 13h00 nos 113 concelhos com risco extremo e muito elevado.
Na conferência de imprensa de apresentação das medidas, o primeiro-ministro salientou, contudo, que as exceções para o período de Natal e da passagem do ano “serão sujeitas a avaliação no dia 18 de dezembro”, data em que será possível perceber e confirmar se a atual tendência de melhoria nos números de novas infeções por covid-19 se mantém.
Retirando as exceções para a quadra natalícia, o decreto mantém no essencial as medidas atualmente em vigor no que diz respeito a horários de funcionamento do comércio e de recolhimento obrigatório, nos concelhos de risco extremo e muito elevado.
O abrandamento das restrições no Natal e Ano Novo não vai resolver o problema dos restaurantes, até porque são datas em que costumam estar fechados, afirma Daniel Serra, presidente da associação PRO.VAR.
Em declarações à Renascença, o responsável da PRO.VAR - Associação Nacional dos Restaurantes diz que a solução apresentada pelo Governo “não serve” e as medidas está “desenhada mais para hotéis do que para restaurantes”.