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Suspeito da morte de PSP em Évora é guarda prisional

13 dez, 2020 - 11:04 • Redação com Lusa

Agente tinha 45 anos e estava fora de serviço quando foi atropelado ao socorrer vítima de violência doméstica.

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Um agente da Polícia de Segurança Pública morreu esta madrugada depois de ter sido atropelado quando tentava socorrer uma vítima de violência doméstica, no Rossio de São Brás, Évora.

Segundo explica a PSP em comunicado, o agente em causa estava no local, fora de serviço, quando presenciou uma "agressão a uma mulher, pelo seu companheiro, na via pública" e "interveio para fazer cessar o crime em curso" na noite de sábado.

Ao tentar impedir a fuga do agressor, acabou por ser atropelado pela viatura que este conduzia. O agressor conseguiu fugir. Foi, posteriormente, capturado pela GNR em Alcabideche, Sintra, graças a um alerta feito pelo Centro de Comando e Controlo Estratégico da PSP, enviado a todas as forças e serviços de segurança.

O agente ainda foi transportado e assistido no Hospital do Espírito Santo, em Évora, onde chegou em estado considerado muito grave. No entanto, acabou por falecer esta madrugada.

No mesmo comunicado, é indicado que o agente em questão tinha 45 anos, "era casado e pai de dois filhos".

Suspeito é guarda prisional

O homem detido pela GNR suspeito do atropelamento mortal do agente da PSP em Évora é um guarda prisional do Estabelecimento Prisional (EP) de Sintra, de 52 anos, revelou posteriormente a Guarda à agência Lusa.

Contactada pela Lusa, fonte do Comando Nacional da GNR indicou que o suspeito foi detido, "às 03:50, na freguesia de Ranholas, no concelho de Sintra (Lisboa), junto ao estabelecimento prisional".

A detenção do homem, que "é guarda prisional naquele EP", foi efetuada por militares do subdestacamento de Alcabideche da GNR, acrescentou.

O indivíduo - que o Sindicato Nacional da Polícia (SINAPOL), numa publicação na sua página na rede social Facebook, considera ter atropelado "intencionalmente" o agente - encontrava-se, por volta das 11:30, ainda nas instalações da GNR em Alcabideche.

"Ainda está detido nas instalações policiais", disse a fonte da GNR contactada pela Lusa.

A Polícia Judiciária, a quem o caso foi já entregue, "está a fazer algumas ações de peritagem" e, por isso, "ainda não há informações" sobre quando o suspeito irá ser presente a primeiro interrogatório judicial, afirmou a mesma fonte.

O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, já lamentou hoje o "momento trágico" e manifestou, em nome do Governo, o seu "profundo pesar" pela morte do agente da PSP, "vítima de atropelamento após uma intervenção policial".

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  • Sousa
    14 dez, 2020 Elvas 09:15
    A malta do Chega já andava pelas caixas de comentários a culpar ciganos, Rsis, negros...afinal....
  • Filipe
    13 dez, 2020 évora 13:44
    Se entre elementos de forças policias se matam , é fácil e óbvio o que os polícias fazem a civis .

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