17 dez, 2020 - 21:35 • Lusa
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O primeiro-ministro considerou "justo", esta quinta-feira, que os profissionais de saúde tenham a primeira prioridade no processo de vacinação e afirmou que seria difícil selecionar nove mil em 90 mil residentes em lares de idosos.
António Costa assumiu esta posição em conferência de imprensa no final de um Conselho de Ministros em que anunciou novas restrições para o período do Ano Novo, tendo em vista a contenção da Covid-19.
Interrogado sobre o que levou o Governo a atribuir a primeira prioridade da vacinação a profissionais de saúde e não a residentes em lares, o líder do executivo alegou que "o critério de vacinação tem diferentes fases".
"E tem é de ser ajustada cada operação de vacinação em função da quantidade do número de doses que vão ser entregues. Ora, neste primeiro lote que vai ser entregue ainda antes do final do ano, são cerca de nove mil doses. Por isso, tinha de se adotar ser entregue àquele grupo de pessoas que, fazendo parte da primeira parte, permitem uma cobertura eficaz e tão universal quanto possível, e não a conjuntos em que certamente se deixariam muitas de pessoas de fora", justificou.
António Costa observou então que as pessoas residentes de lares são cerca de 90 mil.
"Ora, estarmos a selecionar nove mil dessas 90 mil seria obviamente difícil e porventura ser ia muito injusto. É mais seguro, mais justo e mais compreensível podermos atribuir este primeiro lote, que é relativamente simbólico para o resto da operação, a um universo de 9.950 pessoas que poderão ser objeto da vacinação a partir do próximo dia 27", acrescentou.