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Pandemia de Covid-19

Portugal vai receber mais 70.200 doses da vacina na próxima semana

23 dez, 2020 - 19:11 • André Rodrigues

Até agora, estava garantida para dia 26 de dezembro a chegada de 9.750 doses da vacina, para serem administradas a profissionais de saúde no dia 27.

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A ministra da Saúde anunciou esta quarta-feira que Portugal vai receber ainda este mês um total de 79.950 doses da vacina da Pfizer contra a Covid-19, depois de a farmacêutica ter "antecipado o calendário de outras entregas previstas".

Até agora, estava garantida para dia 26 de dezembro a chegada de 9.750 doses da vacina, para serem administradas a profissionais de saúde a partir do dia 27.

Com esta antecipação da Pfizer, "neste mês de dezembro, teremos uma chegada desta nova vacina da Pfizer que atinge as 79.950 doses divididas entre estas duas entregas, a primeira no dia 26 e a outra no dia 28 de dezembro", anunciou Marta Temido.

Marta Temido explica, por outro lado, que a entrega antecipada de vacinas não vai alterar o número total de doses disponíveis para o primeiro trimestre de 2021.

“É muito importante, porque daqui decorrerá a possibilidade de alocar já 9.750 vacinas também à região autónoma da Madeira e dos Açores, por um lado, e, por outro lado, continuar a expandir a vacinação dos profissionais de saúde e prestadores de cuidados diretos de pessoas suspeitas ou de doentes Covid, de acordo com uma proporção que temos considerado constante e que permitirá vacinar 60% dos profissionais que foram identificados já neste momento”, sublinhou a ministra da Saúde.

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Finalmente, Marta Temido disse esperar que a vacina possa estar ao dispor de todos os hospitais do Serviço Nacional de Saúde ainda na primeira fase.

“É um facto muito significativo e muito encorajador, que nos permite alargar o universo de profissionais a vacinar, concretamente os hospitais abrangidos, esperando nós atingir todos os hospitais do SNS com esta primeira entrega de vacinas”, referiu.

A seguir ao Natal, a ministra da Saúde reconhece que os dias serão de “muito trabalho, mas também de grande satisfação por esta oportunidade que se abre depois de um ano tão difícil onde os portugueses foram obrigados a prescindir de tanta coisa”.

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