11 jan, 2021 - 14:39 • Joana Gonçalves
2021 ainda não soma duas semanas e Portugal regista já mais de mil mortes por Covid-19. Só nos primeiros onze dias do ano, 1.019 pessoas morreram no país devido à doença provocada pelo SARS-Cov-2.
Também o número de internamentos atingiu um novo pico, quer em enfermaira (3416), quer em unidades de cuidados intensivos (567). Nunca Portugal teve tantos infetados com o novo coronavírus. Há neste momento 109.312 casos ativos no país, um valor inédito desde o início da pandemia.
Perante estes números alarmanetes, o Governo prepara-se para decretar um novo confinamento geral, já a partir de quarta-feira. “Aquilo que podemos destacar destas audições [entre o Governo e os partidos com representação parlamentar] é um grande consenso de que, face aos números que temos verificado, é de facto necessário tomar medidas adicionais”, sublinhou a ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, em conferência de imprensa depois da última reunião, entre o BE e o executivo liderado pelo socialista António Costa, em São Bento.
Já esta seguna-feira, António Costa adiantou, em declarações aos jornalistas, que “desde o último conselho de ministros tenho vindo a deixar muito claro que aquilo que será decretado será algo muito próximo do que tivemos no primeiro confinamento logo em março e abril, de forma a que as pessoas se possam ir preparando para a adoção dessas medidas.”
Entretanto, o executivo apela à população para se resguardar e não ficar “à espera que saia o novo decreto”, relembrando que é preciso reduzir os contactos ao estritamente essencial.