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Covid-19

Marcelo de novo isolado. Chefe de segurança do Presidente infetado

13 jan, 2021 - 06:53 • Sofia Freitas Moreira com Redação

O chefe de Estado passou o último domingo com o agente no Palácio de Belém, em sítios fechados, com contactos próximos.

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O chefe de segurança de Marcelo Rebelo de Sousa testou positivo à Covid-19, na terça-feira, o que impediu o Presidente da República de participar no debate com os outros candidatos a Belém, na RTP.

De acordo com o jornal Público, o chefe de Estado passou o último domingo com o agente no Palácio de Belém, em sítios fechados, com contactos próximos.

Na terça-feira, o presidente da ARS de Lisboa e Vale do Tejo já tinha tido conhecimento de que Marcelo Rebelo de Sousa poderia estar presente no debate, tendo até sido enviado um email para a RTP com essa mesma informação, que surgiu na sequência dos dois testes negativos, após um positivo, do PR.

A notícia de que não iria estar presencialmente no debate surgiu por volta das 19h. A ARS de Lisboa e Vale do Tejo informou-o de que, afinal, não iria ser possível levantar-lhe o isolamento e que iria enviar um email que não chegou a enviar. O aviso do teste positivo do chefe de segurança foi divulgado cerca das 21h45, avança o PÚBLICO.

Aos jornalistas, cerca de duas horas antes daquele que foi o único debate entre todos os candidatos às presidenciais de 24 de janeiro, Marcelo Rebelo de Sousa disse estar "irritado" por não ter recebido um esclarecimento.

"Sinto-me muito irritado porque não me dão, por escrito, uma posição sobre se eu posso ir ao debate ou não. Não tendo uma posição, eu esperei, esperei, a primeira posição era de que eu podia ir, a segunda é que não, verbalmente... Estou à espera de uma reunião e na dúvida vim para casa."

Marcelo disse que, vendo-se forçado a participar no debate por videoconferência, quis fazê-lo a partir de casa porque não participa na qualidade de chefe de Estado.

"Não ia fazer de Belém. O debate não é com o Presidente da República, é com um candidato. O mínimo era haver uma resposta por escrito" por parte "das autoridades de saúde."

No debate, o Presidente da República disse que desistiu da ideia de adiar as eleições presidenciais, uma vez que os partidos também não manifestam vontade de avançar com a iniciativa ou de participar no consenso necessário para que pudesse haver uma revisão constitucional cirúrgica.

Marcelo Rebelo de Sousa lembrou que esteve a ouvir os partidos sobre esta matéria e concluiu que já não há hipótese de adiar o ato eleitoral.

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