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Prisões com menos 1.728 reclusos

14 jan, 2021 - 13:42 • Liliana Monteiro

Até indicação em contrário da saúde pública, as visitas aos reclusos mantêm-se com marcação prévia, indica a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais.

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O ano de 2021 arrancou com menos 1.728 reclusos nos estabelecimentos prisionais. De acordo com a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP), a 1 de janeiro de 2020 a população prisional era de 12.956 reclusos e no dia 31 de dezembro de 2020 fixava-se nos 11.228 reclusos.

De recordar que o último ano, fruto da pandemia e da necessidade de criar espaço dentro das prisões, o executivo avançou em abril com um plano de libertação de presos, mais duas mil pessoas.

Alguns viram a liberdade condicional antecipada, outros beneficiaram de saídas precárias e por fim outro grupo de reclusos beneficiou dos indultos concedidos pelo Presidente da República. De fora desta medida ficaram os presos preventivos.

Visitas nos Estabelecimentos Prisionais

Até indicação em contrário da saúde pública, as visitas aos reclusos mantêm-se.

As visitas carecem de marcação prévia, têm periodicidade semanal e estão limitadas a um número máximo de dois visitantes por recluso, estando todos os envolvidos na visita obrigados ao uso de máscara e ao distanciamento físico.

As visitas têm lugar nos parlatórios que foram adaptados com separadores acrílicos. Os serviços prisionais adiantam também que “se tem facilitado” a possibilidade de realização de vídeo chamada entre os reclusos e exterior.

A adaptação dos espaços de visita “implicou a instalação de 675 cabines de visita, num investimento que rondou os trezentos mil euros”, diz a DGRSP.

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