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Pandemia de Covid-19

Confinamento. PSP encerra 10 estabelecimentos e pede aos cidadãos que fiquem em casa

16 jan, 2021 - 20:08 • Vítor Mesquita com redação

Intendente Nuno Carocha lamenta que ainda haja tantos portugueses nas ruas apesar do dever de recolhimento e das justificações "válidas" que a maioria apresenta.

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Ruas vazias, negócios fechados. Portugal volta a acordar em confinamento
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Pelo menos uma dezena de estabelecimentos comerciais foram encerrados este sábado, em menos de 48 horas do novo período de confinamento ditado pelo sucessivo aumento de infeções e mortes por Covid-19 em Portugal.

É este o primeiro balanço da Polícia de Segurança Pública (PSP) feito à Renascença pelo intendente Nuno Carocha, que pede aos restaurantes para não usarem a possibilidade de serviço "take-away" para promoverem concentrações de pessoas nas ruas.

"Até agora já tivemos de encerrar cerca de uma dezena de estabelecimentos que não cumpriam os regulamentos em vigor. Estamos muito atentos a isso e também fazemos um apelo aos operadores económicos para que não tentem utilizar a permissão legal de serviços 'take-away' para incentivar a concentração de pessoas numa espécie de esplanada informal na via pública. É uma responsabilidade objetiva do operador económico evitar que haja concentrações destas na via pública."

Apesar da validade das justificações apresentadas pela maioria dos cidadãos, das exceções previstas no decreto que estabelece o novo dever de confinamento, o intendente Carocha diz lamentar o elevado número de portugueses que ainda se vê na rua ao final de quase dois dias de recolhimento geral.

"Embora nas operações que realizamos as pessoas apresentem motivos válidos, nomeadamente as deslocações para o supermercado, assistência a pessoas dependentes, etc, ainda vemos mais pessoas do que aquilo que seria desejável e expectável na rua. Fazemos um apelo aos cidadãos para que, quando não tenham motivo realmente premente para se deslocar à via pública, que se mantenham nas suas residências."

Só este sábado, morreram 166 pessoas e foram contabilizados 10.947 novos casos, dois novos máximos nacionais desde o início da pandemia.

As novas medidas tomadas pelo Conselho de Ministros para controlar a pandemia de Covid-19, entre as quais o dever de recolhimento domiciliário, entraram em vigor às 00h00 da última sexta-feira.

Comentários
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  • Digam-me
    16 jan, 2021 Lisboa 21:30
    Essa agora. Se o governo legisla para manter as escolas abertas, o que faz com que eu tenha de sair de casa 5 dias à semana para trabalhar diariamente com, entre 3 e 4 turmas diferentes cada uma com 20 a 28 alunos, e o governo considera que isso não tem riscos e que nem sequer merece prioridade na vacinação, porque carga d' água ao fim-de-semana não posso circular a passeio no meu automóvel, onde até estou sozinho ou acompanhado de familiar direto?
  • Combate ao governo
    16 jan, 2021 De todas as maneiras 20:45
    Pedido recusado. Se o governo decreta que as Escolas podem estar abertas, assim como Centros comerciais, Empresas, transportes a circular, etc, então não há qualquer motivo para um pseudo-confinamento, para mais quando o tempo, embora frio, até tem Sol. é sair de casa e espairecer. E se eu fosse aos donos desses estabelecimentos, quando a Policia os tentasse fechar, chamava o advogado e levava o caso a Tribunal. Governo está a ir longe demais na restrição dos nossos direitos e isso tem de ser combatido. Por nós já que a dita Oposição está no bolso do PM

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