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Boletim DGS. Portugal tem quase cinco mil internados com Covid-19

17 jan, 2021 - 14:12 • Redação

Há agora mais 236 internados, num total de 4.889. É o maior crescimento desde 2 de abril do ano passado, Casos de infecção continuam acima dos 10 mil.

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Portugal regista este domingo um total de 152 mortes por Covid-19, e mais 10.385 casos, avança o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS).

Desde 2 de abril que o país não tinha um crescimento tão grande de internados, são agora mais 236, num total já muito perto dos cinco mil (4.889). Nas unidades de cuidados intensivos há também mais nove doentes, num total de 647.

A pressão sobre os cuidados de saúde continua assim muito alta em todo o país, com casos de rutura e quase colapso.


INTERNAMENTOS EM PORTUGAL POR COVID-19

Nas últimas 24 horas, morreu mais uma pessoa que tinha entre 30-39 anos, três com idades compreendidas entre os 50 e os 59 anos, nove na faixa etária dos 60-69 anos e 39 pessoas com 70 a 79 anos. Mais uma vez, mais de metade dos mortos (102) tinham mais de 80 anos.

O número de casos ativos da doença subiu para mais de 134 mil, com mais 5.847 no espaço de um dia. É o maior número registado desde o início da pandemia.

Recuperaram da doença 4.387 pessoas e há agora mais de 161 mil em contactos de vigilância.


NÚMERO DE CASOS DE COVID-19 EM PORTUGAL

É na faixa etária entre os 40 e os 49 anos que se regista o maior número de contatos com um total de 1.753 casos, seguida das pessoas com idades dentre os 50 e os 59 anos, com 1.403.

Desde março do ano passado, estão confirmadas 8.861 mortes e quase 550 mil casos de Covid-19.

Numa análise por regiões, Lisboa e Vale do Tejo (LVT) registou no último dia 59 mortes e 4.190 casos. Na região Norte há mais 33 mortes e 3.448 infeções e no Centro 42 óbitos e 1.862 novos casos.

O Alentejo tem 12 mortes e 388 casos, o Algarve três óbitos e 348 infeções, a Madeira 118 casos e os Açores 31 infeções.

Portugal entrou esta sexta-feira em novo confinamento geral que se vai prolongar durante as próximas duas semanas, mas o primeiro-ministro já admitiu que deverá ser, pelo menos, de um mês.

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