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Refinaria de Matosinhos

Galp encerra refinação de combustíveis em Matosinhos até final de março

20 jan, 2021 - 19:34 • André Rodrigues

Empresa iniciou uma série de reuniões para informar os trabalhadores sobre soluções para o futuro e para prestar esclarecimentos sobre as diferentes etapas de desativação da unidade de Matosinhos.

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A Galp Energia vai desativar a fábrica de combustíveis da refinaria de Matosinhos até ao final de março deste ano, anunciou a empresa esta quarta-feira em comunicado.

Na nota, a petrolífera “estão previstas três grandes etapas sequenciais – descomissionamento, desmantelamento e descontaminação – que devem prolongar-se durante um período mínimo de três anos”, sendo que a primeira fase passará pela inativação das diferentes estruturas da unidade de Leça da Palmeira.

“O descomissionamento, terá lugar durante 2021 (até final de março para a fábrica de combustíveis, até final de junho para as fábricas de aromáticos e óleos base e até final de dezembro para as utilidades) e destina-se a isentar todas as unidades processuais da presença de produto, preparando os equipamentos de uma forma segura para, a partir de 2022, o seu desmantelamento e subsequente descontaminação, de acordo com plano a definir que resultará das alternativas de uso a serem identificadas”, acrescenta.

Noutro plano, a empresa vai ter reuniões individuais com os 401 trabalhadores diretos da refinaria, “com o objetivo de identificar as soluções que se afigurem viáveis em cada caso particular” e garante que “todos serão ouvidos e tratados com o respeito e a dignidade que se exige”.

A empresa anunciou, ainda, que tenciona manter “cerca de 70 postos de trabalho no parque logístico”, confirmando que está em curso “uma análise de todos os processos de contratação na empresa, avaliando a possibilidade de direcionar uma parte substancial das vagas de 2021 para promover eventuais situações de mobilidade interna”, nomeadamente através da integração do maior número de trabalhadores noutras funções, em particular na Refinaria de Sines, que passará a concentrar as operações de refinação de combustíveis.

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