22 jan, 2021 - 20:02 • Redação
Os colégios privados vão suspender todas as atividades letivas nas próximas duas semanas, cumprindo aquilo que foi determinado pelo Governo para o ensino público.
“Não concordamos com a opção, mas a lei é clara e o ensino particular e cooperativo irá cumprir a lei”, assegura o diretor-executivo da Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo (AEEP), Rodrigo Queiroz e Melo, depois de, esta quinta-feira ter sinalizado a intenção de manter as aulas à distância durante a suspensão letiva.
Esta sexta-feira, a direção da AEEP esteve em conversações com o ministro da Educação manteve também uma conversa com o ministro da Educação, o que permitir “perceber o alcance desta decisão que ficou, agora, mais clara para nós”.
“É, acima de tudo, uma questão de calendário e veremos, quando se colocar o problema, seguramente cumpriremos pelo menos, ou, até, mais dias de ensino presencial.
O que estava aqui em causa era salvaguardar os dias de ensino presencial, esclarecida a questão, é tempo acima de tudo de acompanharmos os nossos alunos”, acrescenta Queiroz e Melo.
O decreto do Governo, que estabelece a interrupção de 15 dias sem aulas clarifica que estão “suspensas as atividades educativas e letivas dos estabelecimentos de ensino públicos, particulares e cooperativos e do sector social e solidário, de educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário.”
Rodrigo Queiroz e Melo reconhece que, “seguramente, teremos ensino não presencial daqui a 15 dias e por tempo indeterminado”, mas, segundo diz, “a situação para os nossos associados ficou agora mais clara”.