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SEF. Governo apresenta plano de reforma e sindicatos preparam resposta

22 jan, 2021 - 07:18 • Celso Paiva Sol

Se a reforma implicar o fim do SEF, tal como ele hoje existe, os próximos meses adivinham-se agitados. Pela primeira vez, todos os sindicatos representativos do Serviço mostram-se unidos.

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O ministro da Administração Interna recebe, nesta sexta-feira, os três sindicatos do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), a quem, pela primeira vez, deverá anunciar os planos de reforma que tem para a estrutura.

Nos bastidores, tem-se criado uma união inédita de todos estes sindicatos e a resposta promete ser proporcional ao desagrado. Se a reforma implicar mesmo o fim do SEF, tal como ele hoje existe, os próximos meses adivinham-se agitados naquele serviço.

Numa assembleia geral de funcionários, realizada online na passada terça-feira, os três sindicatos do SEF afirmaram estar preparados para tudo.

Foram analisados vários cenários de contestação, alguns deles a serem preparados há vários dias, um pouco por todas as direções, unidades e departamentos do SEF espalhados pelo continente e ilhas.

Salvo outras iniciativas guardadas com maior reserva, as que mereceram o apoio quase unânime dos 400 participantes nesse encontro foram, sobretudo, três: a realização de uma greve geral, com datas e contornos ainda por definir, a demissão em bloco de todos os funcionários que atualmente ocupam cargos de chefia, seja a que nível for e está ainda a ser pensado, de modo a dar também visibilidade internacional ao protesto, o abandono de todos os grupos de trabalho que o SEF atualmente coordena no âmbito da Presidência Portuguesa da União Europeia.

A resposta está preparada e parece ter uma forte adesão interna. Se avança ou não, depende daquilo que Eduardo Cabrita disser nesta sexta-feira aos sindicatos – nomeadamente, se o ministro anunciar que o SEF vai mesmo ser dividido ou desmantelado.

As reuniões são entre as 10h00 e as 12h00.

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  • Pedro Capão
    23 jan, 2021 Lisboa 14:03
    A tão propalada "Separação orgânica entre funções policiais e funções administrativas" utilizada pelo Governo como justificação para a EXTINÇÃO da Carreira de Investigação e Fiscalização do SEF (Inspectores), significaria unicamente separar competências (o que já de si, será um erro monumental para a Segurança Nacional). Ainda assim "separação", nada tem a ver com EXTINÇÃO. A extinção é unicamente a fuga para a frente de um Governo desgovernado, conivente e condicionado pelas políticas de Esquerda (contra TODAS as Polícias), que visa acabar com qualquer tipo de Ordem e Segurança! Note-se na própria resposta do MAI ao PCP (resposta já posterior ao trágico acontecimento do Aeroporto), que previa um quadro de renovação desta Carreira, pelo menos até 2023! Resposta esta que denotava que ainda havia o bom-senso de não se estar a efectuar uma generalização de um acontecimento isolado, não o confundindo com o Excelente trabalho efectuado pelo SEF. https://app.parlamento.pt/webutils/docs/doc.pdf?path=6148523063446f764c324679595842774f6a63334e7a637664326c75636d56785833426c636d6431626e526863793959535659766348497a4e7a597a4c586870646930784c5745756347526d

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