25 jan, 2021 - 19:36 • Lusa
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O processo de testagem à Cvid-19 nas escolas prossegue para alunos e funcionários em todos os estabelecimentos que continuam abertos para filhos de trabalhadores essenciais no contexto da pandemia.
Em comunicado, o Ministério da Educação informa que, “na sequência das deliberações do Conselho de Ministros da passada quinta-feira, o Ministério da Saúde e o Ministério da Educação informam que o processo de testagem prossegue nas escolas de acolhimento para filhos e outros dependentes dos trabalhadores de serviços essenciais e que servirão refeições aos alunos abrangidos por apoios no âmbito da Ação Social Escolar. Serão priorizados, tal como definido no plano inicial, os estabelecimentos de ensino localizados em concelhos de risco extremamente elevado”.
Devido ao agravamento da pandemia nas últimas semanas, o Governo decidiu na passada semana o encerramento das escolas de todos os níveis de ensino por 15 dias, até 8 de fevereiro, como forma de travar o avanço das infeções.
O encerramento teve início dois dias depois do arranque de um processo de testagem massivo com testes antigénio (testes rápidos).
A nota esclarece que o processo permanece em curso nos estabelecimentos de ensino que se mantenham abertos.
A suspensão das atividades letivas presenciais por 15 dias, sem que possam ser substituídas pelo ensino à distância, por determinação do Governo, motivou críticas, sobretudo dos colégios privados, que se preparavam para manter os seus alunos em aulas até terem recebido ordem em contrário do Ministério da Educação.
Em conferência de imprensa na quinta-feira, véspera do encerramento, o ministro defendeu o modelo presencial como insubstituível e preferível ao ensino online, pelo que a opção recaiu sobre um ajustamento do calendário escolar, antecipando uma pausa letiva e adiando por uma semana as férias do verão.
O ministro Tiago Brandão Rodrigues reconheceu que os alunos não receberam ainda todos os computadores prometidos pelo Governo para que tenham condições para aceder a aulas online, mas recusou que essa tenha sido a justificação para optar por férias antecipadas.
A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 2.129.368 mortos resultantes de mais de 99,1 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 10.721 pessoas dos 643.113 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.