Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Pandemia de Covid-19

Governo "equaciona" pedir ajuda internacional neste "momento extremo", admite Temido

25 jan, 2021 - 22:07 • Redação com Lusa

"Há mecanismos e há formas de obter auxílio e de enquadrar formas de colaboração e naturalmente que as estamos a equacionar”, assume ministra da Saúde.

A+ / A-

Veja também:


A ministra da Saúde afirmou esta segunda-feira que o Governo está a “acionar todos os mecanismos” à sua disposição a nível internacional, face à situação da pandemia, com objetivo de garantir a melhor assistência aos doentes Covid-19, assumindo que estão a ser "equacionadas formas de obter auxílio" externo.

“O Governo português está a acionar todos os mecanismos de que dispõe, designadamente no quadro internacional, para garantir que presta a melhor assistência aos utentes”, afirmou Marta Temido, num programa de informação da RTP sobre a pandemia.

Questionada pela jornalista Fátima Campos Ferreira sobre se o Governo está a “equacionar pedir ajuda internacional, ajuda europeia, enviar doentes” para outros países, a ministra considerou que Portugal, geograficamente, tem uma “situação distinta” de outros países do centro da Europa, onde, “mesmo em situação normal, aspetos como a circulação transfronteiriça de doentes já acontece como uma realidade simples”.

“Estamos num extremo de uma península e, portanto, com maiores constrangimentos geográficos, mas de qualquer forma, há mecanismos e há formas de obter auxílio e de enquadrar formas de colaboração e, naturalmente, que as estamos a equacionar”, admitiu Marta Temido, ao considerar que é preciso ter a “consciência de que a situação europeia é toda ela preocupante”.

Na mesma entrevista, a ministra da Saúde referiu também que, no âmbito do Serviço Nacional de Saúde, existem cerca de 5.600 pessoas internadas por Covid-19 e mais de 760 em unidades de cuidados intensivos, uma realidade “imaginável” no contexto dos “planos de catástrofe do hospitais” públicos.

“Nós temos camas disponíveis, o que muito dificilmente conseguimos ainda gerir são os recursos humanos”, admitiu.

Em Portugal, morreram 10.721 pessoas dos 643.113 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Saiba Mais
Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • antonio barata
    26 jan, 2021 Cacém 16:25
    A informação Renascença é de grande qualidade e e de seriedade. Por isso prefiro a Rádio Renascença. Obrigado pelo vosso trabalho.
  • Responda quem sabe
    26 jan, 2021 Por cá 09:21
    Entretanto talvez possa explicar estas "novidades" de 5 doses passarem a 6, e os 21 dias entre tomas deixarem de ser respeitados. É para acabarmos a meter agua destilada para a veia?
  • Filipe
    25 jan, 2021 évora 23:50
    Temos cá uma grande comunidade Chinesa e altos investimentos , é pedir ajuda à China quanto antes . Utilizar a base aérea de Beja como plataforma logística para construir um hospital de campanha a exemplo do que por lá foi feitos em poucos dias . Pedir ajuda à China quanto ao processo de vacinação e utilização da sua vacina quanto antes . Não queremos os mortos enterrados em valas comuns como nos campos de concentração .

Destaques V+