27 jan, 2021 - 10:56 • Marta Grosso
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O secretário de Estado da Saúde garante que tudo fará para que os constrangimentos de oxigénio que ocorreram no hospital Amadora-Sintra na terça-feira não se voltem a repetir.
“O Governo está em condições de garantir que fará sempre todos os esforços para que estas situações não se voltem a repetir”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, nesta quarta-feira, em Coimbra.
Lacerda Sales quis, contudo, sublinhar o que se passou. “É preciso interpretar bem o que se passou e o que se passou não foi nenhuma falta de oxigénio”, afirmou aos jornalistas.
Pandemia de Covid-19
Uma falha na rede de oxigénio obrigou, na terça-fe(...)
“O que se passou foi que, em mais de 300 doentes que estavam internados, mais de 150 estavam em ventilação não invasiva, que exige altos fluxos, da ordem dos 40 a 60 litros por minuto. Obviamente que tendo muitos doentes com esta pressão de oxigénio vai levar a um aumento de constrangimento e de pressão dentro da própria estrutura”, esclareceu.
Daí os doentes terem sido transferidos “preventivamente” para outras unidades hospitalares, afirmou, elogiando a colaboração integrada entre os setores público e privado.
Entretanto, foi normalizada a rede de oxigénio no hospital Amadora-Sintra. Uma sobrecarga na conduta obrigou a transferir 53 doentes para outras unidades de saúde (ao todo, seis), uma das quais em Portimão.
O hospital diz ter recebido o contacto de várias unidades a oferecerem as poucas camas quer tinham disponíveis e agradece o espírito de solidariedade rapidamente mobilizado.
Para o final desta manhã, está agendada uma conferência de imprensa da administração deste hospital.
As declarações de Lacerda Sales aos jornalistas foram feitas à margem da visita à nova Unidade de Retaguarda Hospitalar de Coimbra, onde foram instaladas 30 camas para doentes Covid-19, para aliviar os hospitais da cidade.