28 jan, 2021 - 20:00 • Redação
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"É preciso agir depressa e drasticamente", defendeu esta quinta-feira o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, numa declaração ao país após a renovação do estado de emergência até 14 de fevereiro.
"Vivemos o período mais duro da pandemia. Temos dos mais elevados números da Europa, a variante inglesa surgiu e já é responsável por 50% dos casos em áreas como a Grande Lisboa. A pressão sobre as estruturas de saúde é extrema, o número de mortes cresce a um ritmo, há meses inimaginável", constatou.
Marcelo expressou a sua preocupação para o que diz ser "a perigosa insensibilidade à vida e à morte de familiares, amigos, vizinhos e companheiros de tantos lances da vida".
A par dessa insensibilidade, diz, "cresce a negação do vírus e da sua gravidade, a negação da necessidade do estado de emergência e até do confinamento, mas nada disso, nenhuma dessas negações resolve a multiplicação dos mortos, as esperas infindáveis por internamentos, o sufoco nos cuidados intensivos, o sofrimento de doentes Covid e não Covid".
Para o Presidente da República, "o que verdadeiramente importa nestes momentos mais difíceis e mais dramáticos é não perder a linha de rumo, a capacidade de resistir, de melhorar e de agir".
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"O que fizermos todos até março, inclusive, determinará o que vão ser a primavera, o verão e, quem sabe, o outono e joga-se tudo nas próximas semanas, até março, inclusive", advertiu.
Comentando as medidas aprovadas, esta quinta-feira, pelo Governo, em Conselho de Ministros, Marcelo Rebelo de Sousa reconheceu que "temos de estar preparados para confinamento e ensino à distância mais duradouros do que se pensava antes desta escalada, temos de usar o controlo de fronteiras na entrada e na saída e, como que num auto-confinamento, a limitação da deslocação de nacionais para fora do território do continente".
No final desta declaração, em que comunicou a renovação do estado de emergência até 14 de fevereiro, interrogou: "Portugueses, será que ainda vamos a tempo?".
"Claro que vamos a tempo. Mas este é tempo de fazermos todos, poderes públicos e portugueses, mais e melhor", apelou.
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