05 fev, 2021 - 06:46 • Celso Paiva Sol
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Ao contrário do que acontece em Portugal continental, a Madeira já começou a vacinar os polícias e os bombeiros contra a Covid-19. Um quinto dos elementos das forças de segurança receberam esta semana a primeira dose, e o mesmo vai acontecer até domingo a metade dos bombeiros daquele arquipélago.
O processo a cargo da Direção Regional de Saúde tem para já três etapas. Começou a 19 de janeiro, com a vacinação dos primeiros 100 bombeiros e elementos da Cruz Vermelha.
Prosseguiu três dias depois com a vacinação de 24 bombeiros de Porto Santo. Já esta semana, na quarta-feira, foram vacinadas mais 400 pessoas, desta vez, incluindo também as forças de segurança.
A vacinação decorreu na sede do Serviço Regional de Proteção Civil, e por lá passaram ao longo do dia 128 elementos da PSP, 37 militares da GNR, sete elementos do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) e mais de 200 elementos dos bombeiros, Cruz Vermelha, Proteção Civil regional e SANAS - a Associação Madeirense para o Socorro no Mar.
Para estes 400 operacionais, a toma da segunda dose está já marcada para 24 de fevereiro.
Os únicos que conhecem as datas de vacinação são o(...)
O restante calendário está dependente da disponibilidade de vacinas naquela região autónoma, mas é certo que, até domingo, pelo menos metade dos 850 bombeiros da Madeira já tenham tomado a primeira dose.
Já as forças de segurança irão responder à medida que sejam convocadas, cumprindo o plano interno de prioridades que cada uma definiu.
A título de exemplo, a lista da PSP inclui 90% dos 750 elementos que tem no arquipélago, e foi construída de acordo com critérios operacionais, privilegiando os elementos que, pelas suas funções, têm mais contacto com as populações.
No continente, pelo contrário, o processo de vacinação destas entidades ainda não começou, nem tem ainda uma data para começar.
As forças de segurança, bem como as de proteção e socorro, estão incluídas na primeira fase de vacinação, mas continuam à espera de serem chamadas.
Todas as instituições já entregaram à Direção-geral da Saúde (DGS) o número total de pessoas que querem ser vacinadas, e o respetivo plano de prioridades por funções desempenhadas, idades, e fatores de risco.
Até ao momento, a exceção são os 240 profissionais de saúde da GNR vacinados, em meados de janeiro, e alguns bombeiros voluntários nos distritos de Setúbal e Coimbra a quem foram ministradas doses que sobraram de lares de idosos.