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Braga acaba com amianto nas escolas

08 fev, 2021 - 14:50 • Olímpia Mairos

Município retira coberturas de fibrocimento em seis edifícios escolares do concelho. Um investimento de cerca de um milhão de euros para garantir a saúde de toda a comunidade escolar.

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A Câmara de Braga vai avançar com a substituição das coberturas de fibrocimento, com amianto na sua composição, em seis edifícios escolares, num investimento de cerca de um milhão de euros, com candidatura a financiamento de 643 mil euros.

As intervenções abrangem a EB de Fraião, EB do Coucinheiro, na freguesia de Palmeira, a EB 2,3 do Mosteiro e Cávado, em Panoias, EB 2,3 Frei Caetano Brandão, em Maximinos, EB 2,3 de Lamaçães e a EB 2,3 de Palmeira.

A medida resulta de um diagnóstico aos estabelecimentos de ensino em articulação com Ministério da Educação, Ministério da Coesão Territorial, Programa Operacional Regional Norte 2020 e com a CIM Cávado e enquadra-se na estratégia de investimento que a autarquia tem vindo a realizar na requalificação do parque escolar do concelho, e tendo em conta o Programa de Estabilização Económica e Social, bem como no Programa Nacional de Reformas.

Segundo o presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, a autarquia tem vindo a “realizar várias intervenções nos edifícios escolares que conferem aos alunos melhores condições de conforto e segurança e contribuem decisivamente para a qualidade de vida das crianças dos profissionais”.

De acordo com a autarquia, o limite de financiamento para cada candidatura ao programa estava estipulado em 65€ por metro quadrado, apenas contemplando a substituição das placas.

“Um valor previsto pelo Governo, que se revelou desajustado da realidade e que ficou aquém do custo total da intervenção, uma vez que, para além da remoção do amianto, é necessário reconstruir e requalificar muitas das estruturas após essa mesma remoção”, alerta o autarca bracarense.

“O remanescente é totalmente suportado pelo orçamento municipal”, explica Ricardo Rio, destacando que “é muito importante que as escolas tenham boas infraestruturas que garantam qualidade no ensino, mas também a saúde de toda a comunidade escolar”.

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