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Covid-19

Vacina da AstraZeneca “é segura, tem qualidade e cria anticorpos”

08 fev, 2021 - 17:19 • Redação

Especialista da DGS sublinha que a vacina da AstraZeneca será privilegiada para todas as pessoas com menos de 65 anos, que façam parte da fase 1 de prioridade. Ainda faltam estudos para ser alargada aos mais velhos.

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A vacina da AstraZeneca para a Covid-19, que para já só vai ser administrada a pessoas entre os 18 e os 65 anos, “é segura, tem qualidade e cria anticorpos”, garante o especialista Válter Fonseca, da Direção-Geral da Saúde (DGS).

Numa conferência de imprensa conjunta com a ministra da Saúde de balanço do plano de vacinação, Válter Fonseca explica a decisão com a falta de dados que ainda existe sobre o fármaco da AstraZeneca em pessoas com mais de 65 anos.

“Esta vacina foi aprovada na Europa. É segura, tem qualidade e cria anticorpos que podem proteger contra a covid, mas houve um alerta que nos diz que há muito poucos dados acima dos 55 anos e, sobretudo, acima dos 65.”

O especialista da DGS refere que, enquanto os estudos estão a decorrer, as autoridades portuguesas consideram “prudente privilegiar a vacinação das pessoas com menos de 65 anos com esta vacina” e a restante população com os outros dois fármacos já aprovados, da Pfizer/BioNTech e da Moderna.

Válter Fonseca sublinha que a vacina da AstraZeneca será privilegiada para todas as pessoas com menos de 65 anos, que façam parte da fase 1 de prioridade.

A Direção-Geral da Saúde anunciou esta segunda-feira que, até novos dados estarem disponíveis, a vacina contra da Covid-19 da AstraZeneca deve ser "preferencialmente" utilizada para pessoas até aos 65 anos de idade.

Numa norma divulgada no site, a DGS acrescenta, no entanto, que "em nenhuma situação deve a vacinação de uma pessoa com 65 ou mais anos de idade ser atrasada" se só estiver disponível esta vacina (Leia aqui o documento).

Portugal regista esta segunda-feira mais 196 mortes e 2.505 casos de Covid-19, indica o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS). É o número mais baixo de óbitos desde 18 de janeiro e de infeções desde dia 3 do mês passado.

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