09 fev, 2021 - 12:36 • Filipe d'Avillez
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Se tudo correr de acordo com o planeado, 70% da população estará vacinada até ao início de setembro, considera o vice-almirante Gouveia e Melo, coordenador da “task-force” para o plano de vacinação em Portugal.
Durante a reunião da Infarmed que decorreu esta terça-feira o militar explicou que qualquer atraso que exista neste momento deve-se à disponibilidade de vacinas, e não da sua distribuição.
Portugal atravessa um "momento de estrangulamento de disponibilidade de vacinas. Não é um problema de distribuição nem de administração", diz o vice-almirante.
Gouveia e Melo explica que Portugal já recebeu cerca de meio milhão de vacinas. Destes, “43 mil foram para Madeira e Açores e 460 mil ficaram no continente" diz.
No continente, “das 460 mil, foram administradas 400 mil, estando em reserva 60 mil. É necessário guardar uma reserva, para não comprometer a segunda dose, explicou o militar.
Reunião do Infarmed
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"Esta é uma percentagem muito elevada e só não é mais por uma questão de segurança", sublinha.
Com base nestes números conclui-se que um total de 106 mil pessoas encontram-se totalmente vacinadas, segundo os dados disponíveis até 8 de fevereiro.
"Atualmente Portugal está com uma média de 22 mil vacinas por dia, mas essa média vai subir no segundo trimestre para quatro vezes mais, e aí terão que se montar soluções de saúde mais rápidas".
Os problemas de disponibilidade significam que a primeira fase não estará concluída antes de 31 de março adianta Henrique Gouveia e Melo, mas a boa notícia é que se prevê que 70% da população já tenha sido vacinada até final de agosto, início de setembro, com a totalidade coberta até dezembro.