11 fev, 2021 - 19:32 • Redação
Veja também:
O primeiro-ministro, António Costa, não se compromete com qualquer previsão para a reabertura faseada das escolas e o regresso ao ensino presencial.
No final do conselho de ministros desta quinta-feira, que discutiu o novo estado de emergência entre 15 de fevereiro e 1 de março, o chefe do Governo foi questionado se as escolas podem reabrir até à Páscoa.
António Costa respondeu que “é prematuro anunciar qualquer alteração” em relação ao setor da educação, que regressou na segunda-feira em formato digital.
“Iniciamos esta semana o ensino a distância e assim nos manteremos. Se vamos poder regressar ao ensino presencial antes ou depois das férias da Páscoa? É prematuro dizer”, afirma.
Primeiro-ministro considera "extremamente prematur(...)
No decreto de renovação do estado de emergência enviado ao Parlamento, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, propõe a elaboração de um plano de reabertura faseada das escolas.
“Pedia que, neste momento extremamente grave do país, não nos comecemos a concentrar no desconfinamento e nos concentremos em cumprir de forma rigorosa as medidas de confinamento”, apelou o primeiro-ministro.
António Costa sublinha que a Páscoa está fora do horizonte de confinamento equacionado durante o mês de março. “Temos tempo para ver”, afirma.
No entanto, o primeiro-ministro afirma que no Carnaval, na próxima semana, “não haverá festejos” e, “seguramente a Páscoa não será a Páscoa que nós conhecemos”.