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Covid-19

Médicos defendem mudanças na comunicação e mais medidas para evitar vagas

12 fev, 2021 - 08:44 • Maria João Costa

Diretores dos Serviços de Doenças Infeciosas dos maiores hospitais portugueses e o Colégio da Especialidade da Ordem dos Médicos considera que o Governo “esgotou” o modelo de comunicação sobre a pandemia e dizem que as prioridades de vacinação devem ser alteradas.

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O Governo deve mudar a forma como comunica as medidas sobre a pandemia. A crítica é feita pelos Diretores dos Serviços de Doenças Infeciosas dos maiores hospitais portugueses e pelo Colégio da Especialidade de Doenças Infeciosas da Ordem dos Médicos.

Numa posição pública, estes profissionais dizem que o Executivo não consegue mobilizar os portugueses e “aconselham” a uma “modificação profunda do modelo atual de comunicação em saúde”. Segundo estes profissionais o modelo usado até agora está esgotado.

Estes médicos que sugerem a criação de um plano para evitar sucessivas vagas da pandemia de Covid-19, consideram que as prioridades de vacinação devem ser “reavaliadas e eventualmente alteradas” e mostram-se preocupados com o impacto que a pandemia está a ter na formação médica.

O texto assinado por médicos como Fernando Maltez, Diretor do Serviço de Doenças Infeciosas do Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central ou Kamal Mansinho, o Diretor do Serviço de Doenças Infeciosas do Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Ocidental denuncia “a escassez de recursos humanos disponíveis”.

Ao Governo, e em particular ao Ministério da Saúde, pedem o reforço do Serviço Nacional de Saúde “em meios materiais e humanos” que permitam responder ao desafio pandémico. Lançam também “um repto a todos os médicos, das diferentes especialidades, para que, à semelhança do que sucedeu na primeira vaga, não abandonem os colegas que estão na primeira linha de combate à Covid-19”.

Nesta posição pública, profissionais como Álvaro Ayres Pereira, o diretor do Serviço de Doenças Infeciosas do Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Norte ou António Sarmento, o diretor do Serviço de Doenças Infeciosas do Centro Hospitalar Universitário de S. João deixam um apelo à população “para que siga, escrupulosamente, todas as medidas de prevenção preconizadas pela Direção Geral da Saúde”.

Os diretores dos Serviços de Doenças Infeciosas dos maiores hospitais portugueses e os profissionais do Colégio da Especialidade de Doenças Infeciosas da Ordem dos Médicos lançam também um “repto a todos os médicos das diferentes especialidades”. Pedem aos colegas de profissão para que, “à semelhança do que sucedeu na primeira vaga, não abandonem os colegas que estão na primeira linha de combate à Covid-19”.

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