13 fev, 2021 - 17:22 • Sérgio Costa , Sofia Freitas Moreira
Foram detetados erros no despacho governamental com o novo calendário letivo e exames. Há indicação errada dos anos em que são feitos exames a algumas disciplinas, na segunda fase, em setembro.
A título de exemplo, Filosofia do 11º ano, na segunda fase, está designado como sendo para alunos do 12.º ano, e desenho A, do 12º ano, surge designado para alunos do 11.º ano.
São visíveis, igualmente, erros no prazo das férias letivas.
O presidente da Associação de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas, Filinto Lima, disse, em declarações à Renascença, ser um lapso que “deve ser corrigido rapidamente”.
Num outro plano, Filinto Lima pede rápidos esclarecimentos sobre as provas de aferição e provas finais do 9.º ano.
“Ainda faltam as alterações com a anulação das provas de aferição do 2.º, 5.º e 8.º anos e também das provas finais do 9.º ano. O ministro não se pronunciou, disse que precisava de mais tempo para o fazer, mas convinha que rapidamente estas datas das realizações, ou não, sejam dadas a conhecer”, referiu.
Em nota enviada à Renascença, o gabinete de Tiago Brandão Rodrigues confirma que será publicada uma errata em Diário da República, prometendo a correção dos erros detetados.
O Ministério da Educação reconhece que, mesmo estando os códigos das provas corretamente identificados, vão ser retificados os anos de escolaridade de Filosofia e Desenho A do calendário na 2.ª fase, para 11.º e 12.º anos, respetivamente. Também vai ser corrigida a referência ao ano civil do termo da interrupção letiva do Natal.