Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Portugal sem excesso de mortalidade, pela primeira vez desde outubro

23 fev, 2021 - 12:26 • Joana Gonçalves

Nas últimas 24 horas, morreram no país 308 pessoas, um valor que se situa abaixo da linha de base de mortalidade expectável para a presente altura do ano.

A+ / A-

Veja também:


Portugal apresentou esta segunda-feira, pela primeira vez em mais de quatro meses, um nível de mortalidade de acordo com o esperado.

Dados do Sistema de Informação dos Certificados de Óbito (SICO) revelam que, nas últimas 24 horas, morreram no país 308 pessoas, das quais 61 devido a infeção pelo novo coronavírus. Este valor situa-se abaixo da linha de base de mortalidade expectável para a presente altura do ano - 317 mortes esperadas.

No mesmo dia, o país registou o valor mais baixo de número de óbitos provocados pela Covid-19, desde finais de dezembro, altura em que se iniciou a terceira vaga.

Portugal tem vindo a apresentar um decréscimo de mortes Covid, desde o início de fevereiro, o que pode ajudar a explicar a retoma aos valores expectáveis de mortalidade.

De acordo com Baltazar Nunes, do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, em termos percentuais, do total de óbitos em excesso, entre dezembro e fevereiro, “estima-se que cerca de 64% sejam atribuíveis à epidemia de Covid-19”.

No início do mês, Portugal, a par com Holanda e Espanha, era um dos países europeus que apresentava “substancial excesso de mortalidade” relacionado com a pandemia.

Apesar das melhorias face à anterior avaliação de risco, o Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC na sigla inglesa), alerta no mais recente relatório que a “pressão sobre os sistemas de saúde permanece elevada”, aconselhando à manutenção das restrições na Europa.

Desde março de 2020, morreram em Portugal 16.023 pessoas devido à doença provocada pelo SARS-CoV-2.


Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • José J C Cruz Pinto
    24 fev, 2021 ILHAVO 07:03
    Então? Agora a culpa é de quem? Das estatísticas?

Destaques V+