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Mais 58 mortes e 1.027 casos de Covid-19. Doentes em cuidados intensivos descem há 14 dias

26 fev, 2021 - 14:09 • Redação

Dados avançados pela Direção-Geral da Saúde. Esta sexta-feira, há menos 209 internamentos por coronavírus e recuperaram da doença 2.780 pessoas.

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Portugal regista esta sexta-feira mais mais 58 mortes e 1.027 novos casos de Covid-19, avança o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS).

Nos hospitais portugueses estão internadas 2.404 pessoas com Covid-19, são menos 209 em relação ao dia anterior.

O número de doentes em unidades de cuidados intensivos (UCI) também verifica uma descida de 14 pacientes, para um total de 522. Os dados relativos a pacientes em UCI estão em queda há 14 dias consecutivos, desde 13 de fevereiro.

O país tem agora pouco mais de 72 mil casos ativos de Covid-19, com uma descida de 1.811 nas últimas 24 horas.


Recuperaram da doença 2.780 pessoas e há menos 4.528 contactos de vigilância de infetados ou de casos suspeitos em isolamento profilático.

Desde a chegada da pandemia a Portugal, há quase um ano, estão confirmados 16.243 mortes e quase 803 mil casos do novo coronavírus.

A região de Lisboa e Vale do Tejo continua a ser a mais afetada pela Covid-19, nesta altura, com 28 mortes e 410 novos casos no último dia.

A região Centro tem mais 13 mortes e 140 casos e o Norte 11 óbitos e 250 infeções.

O Alentejo regista esta sexta-feira seis mortes e 51 casos, o Algarve 54 infeções e nenhum óbito e a Madeira tem 123 casos e zero mortes.

Em relação aos Açores, o boletim da Direção-Geral da Saúde faz uma correção e não regista qualquer caso nas últimas 24 horas.

"O relatório de hoje reflete uma descida do número total de casos da região dos Açores, por força da necessidade de correção de um caso duplicado, não tendo sido notificado qualquer caso na região dos Açores no dia em análise", indica a DGS.

O Parlamento aprovou ontem a renovação do estado de emergência até 16 de março. O Governo vai manter as atuais restrições para travar a pandemia.

Numa declaração ao país, na quinta-feira à noite, o Presidente da República disse que um desconfinamento acelerado “por cansaço” seria “um sinal errado de facilidade”, numa altura em que “o número de internados ainda é quase o dobro do indicado” e o número de doentes em cuidados intensivos “é mais do dobro do aconselhado para evitar riscos de novo sufoco” para o Serviço Nacional de Saúde.

“Desconfinar seria sedutor”, reconhece o Presidente que, por outro lado, insiste que “temos de ganhar até à Páscoa o verão e o outono deste ano”.

“A Páscoa é um tempo arriscado para mensagens confusas e contraditórias, como, por exemplo a de abrir sem critério antes da Páscoa, para nela fechar logo a seguir, para voltar a abrir depois dela. Quem levaria a sério o rigor pascal?”, questionou.

No final da primeira quinzena de março estarão reunidos os três principais critérios de segurança para iniciar o desconfinamento em Portugal, indicam projeções do projeto COVID-19 Insights, uma iniciativa da COTEC Portugal e da NOVA Information Management School (NOVA IMS), conhecidas esta sexta-feira.

De acordo com os mesmos dados, a 14 de Março, o número de novos casos diários deverá aproximar-se de 140, enquanto o total de internados deverá rondar os 1.400. Já o número de internados em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) não deve superar os 240.

Evolução da Covid-19 em Portugal

[notícia corrigida - doentes em cuidados intensivos descem há 14 e não 17 dias]

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