28 fev, 2021 - 16:33 • Lusa
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O primeiro-ministro, António Costa, agradeceu este domingo o auxílio do Governo Regional da Madeira e da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) no tratamento de doentes com Covid-19, estendendo o agradecimento também aos profissionais de saúde por "todo o empenho".
"Regressaram ao continente, com alta, os últimos doentes #COVID19 transferidos para a #Madeira, onde estiveram um mês no Hospital Dr. Nélio Mendonça. Agradeço ao @GovernoMadeira e todo o empenho dos profissionais de saúde que os acompanharam durante o processo de recuperação", escreveu António Costa na sua página oficial na rede social Twitter.
O chefe do Governo também referiu, através de outro "tweet", que "ontem [sábado] saiu a última doente #Covid19 da Casa dos Atletas que a Federação Portuguesa de Futebol transformou com a @saude pt em estrutura de apoio e por onde passaram dezenas de utentes", renovando os "agradecimentos à FPF por mais este exemplo e serviço prestado" a Portugal.
No sábado, o Serviço de Saúde da Madeira (Sesaram) indicou que dois doentes com Covid-19 que foram transferidos no final de janeiro de Lisboa para o Hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal, já tiveram alta e regressaram ao continente.
Em 29 de janeiro, o Serviço de Saúde da Madeira recebeu três doentes com Covid-19 em cuidados intensivos transferidos do Hospital Beatriz Ângelo (os dois que tiveram alta), em Loures, e do Centro Hospitalar Lisboa Ocidental (um utente que faleceu no dia 09 de fevereiro).
A transferência decorreu na sequência da disponibilidade manifestada pela Região Autónoma da Madeira para receber doentes críticos do Serviço Nacional de Saúde do continente, sendo que o transporte aéreo foi assegurado pelo Ministério da Defesa Nacional, através de um avião C130 da Força Aérea Portuguesa.
Um comunicado conjunto dos ministérios da Defesa e da Saúde esclareceu na altura que a operação contou com a "necessária autorização das respetivas famílias".
No dia 15 de janeiro, a FPF disponibilizou a Casa dos Atletas, na Cidade do Futebol, ao Ministério da Saúde, para funcionar como unidade de retaguarda para doentes que necessitem de internamento e vigilância médica.
Uns dias depois, aquele organismo federativo anunciou que as instalações, cedidas por um período de oito semanas, já estavam a receber doentes com Covid-19.