10 mar, 2021 - 13:34 • Paula Caeiro Varela , João Carlos Malta
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O CDS saúda a correção feita pelas autoridades de saúde, que passaram a incluir o ensino privado nos critérios de testagem, e o presidente do partido, Francisco Rodrigues dos Santos, afirma que nem podia ser de outra forma.
Depois da polémica causada por os colégios privados ficarem de fora da estratégia de testagem em massa nas escolas para o regresso do ensino presencial, o vice-almirante Henrique Gouveia e Melo veio garantir que tanto docentes e não docentes do setor privado “vão ser incluídos” na fase prioritária da vacinação.
“Vão ser incluídos docentes e não docentes do setor privado” na fase prioritária de vacinação contra a Covid-19, garantiu o vice-almirante Gouveia e Melo, responsável pela implementação do Plano de Vacinação, quando questionado pelos jornalistas,
O presidente do CDS afirmou esta quarta-feira, no final da reunião por videoconferência com o Presidente da República, que o Governo "não podia escolher portugueses em função das suas escolhas educativas, como o vírus também não o distingue".
"Defendemos essa testagem massiva nos alunos da escola estatal como do ensino particular e corporativo, como defendemos a vacinação do pessoal docente e não docente quer sejam do ensino público, quer sejam do privado e cooperativo", acrescentou Rodrigues dos Santos.
Ensino pré-escolar, vendas ao postigo e abertura d(...)
Já em relação aos apoios que não estão a chegar à economia real, o líder dos centristas pede ao governo que agilize esse auxílio aos pequenos e médios empresários.
Francisco Rodrigues dos Santos deixa também um recado ao governo para que renegoceie em Bruxelas os prazos das moratórias, que considera ser "uma bomba-relógio" que pode explodir em cheio já a em setembro.
"Exigimos que negoceie um prazo maior para as moratórias. Estão previstas terminar em setembro, mas são uma bomba relógio para a nossa economia", classifica.
Francisco Rodrigues dos Santos, que já ontem foi igualmente recebido pelo primeiro-ministro, garante que o governo não deu indicações concretas sobre o plano de desconfinamento. Para o CDS, é claro que as escolas até aos 12 anos devem estar nas prioridades para a reabertura progressiva, mas só depois da Páscoa e com testagem massiva:“A escola deve ter um carater prioritário nio desconfinamento para aliviar a famíia na gestão da vida”, considerou.
Para Francisco Rodrigues dos Santos se "priorizarmos o regresso dos alunos até aos 12 anos", "sabemos que carga viral dos alunos é bastante reduzida, a transmissibilidade da doença é baixíssima, e não acarreta grandes perigos para saúde pública".