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Covid-19. Amnistia Internacional lança campanha para pedir acesso universal à vacina

11 mar, 2021 - 08:24 • Marta Grosso com redação

No dia em que faz um ano que a OMS declarou a Covid-19 como pandemia, a Amnistia apela às farmacêuticas para partilharem conhecimento e tecnologia sobre as vacinas.

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A Amnistia Internacional lançou uma campanha para pedir o acesso universal à vacinação contra a Covid-19, seguindo a preocupação de muitas organizações quanto às desigualdades no acesso a estas vacinas.

“Temos ainda muitos países que não conseguiram sequer vacinar ninguém; temos cerca de 100 países que ainda não conseguiram vacinar uma única pessoa”, diz Paulo Fontes, da Amnistia Internacional Portugal, à Renascença.

“Esses países são, infelizmente e como seria de esperar, os mais pobres. Também não há sequer uma previsão de quando irão receber vacinas suficientes para vacinar até mesmo só as pessoas em grupos prioritários”, acrescenta.

Paulo Fontes defende, por isso, que os laboratórios farmacêuticos devem partilhar o conhecimento e a tecnologia que têm sobre as vacinas. “Porque um dos problemas que tem acontecido é do fornecimento e do número suficiente de doses da vacina”.

“Precisamos de ter mais farmacêuticas a produzir vacinas que sejam seguras e eficazes e isso só pode acontecer quando houver a disponibilização desta tecnologia e deste conhecimento”, diz.

Nesta quinta-feira, faz um ano que a Organização Mundial de Saúde declarou a Covid-19 como pandemia. Os níveis alarmantes da contaminação e a inércia dos governos foram preocupações que levaram o secretário-geral da OMS a declarar situação de pandemia no mundo. Na altura, registavam-se 118 mil casos da doença em 114 países e mais de quatro mil mortos.

A petição pela universalização das vacinas está disponível no site da Amnistia Internacional Portugal.

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