15 mar, 2021 - 20:27 • Redação
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O processo de vacinação dos professores e pessoal não docente, que ia começar no fim de semana, vai ser adiado na sequência da suspensão da vacina da AstraZeneca para a Covid-19, disse esta segunda-feira o coordenador da "task force" do plano de vacinação, o vice-almirante Gouveia e Melo.
“A principal consequência desta pausa é a alteração que teríamos para o fim de semana dos professores e pessoal não docente do pré-escolar e do primeiro ciclo. Com a decisão tomada hoje à tarde, os planos que já estavam em execução foram postos em pausa", disse Gouveia e Melo, em conferência de imprensa.
O coordenador da "task force" referiu que os utentes com mais de 50 anos com comorbilidades não deixarão de ser vacinados com as doses disponíveis das outras vacinas autorizadas, da Pfizer e da Moderna.
A primeira fase do processo de vacinação vai sofrer um atraso de duas semanas, devido à suspensão das vacinas da AstraZeneca, mas vai estar concluído em abril, frisou.
"Eles serão vacinados com as outras vacinas da Pfizer e da Moderna, adiando cerca de duas semanas o seu processo de vacinação. Mas em meados de abril todos esses utentes serão vacinados", garantiu Gouveia e Melo.
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O vice-almirante disse que em Portugal foram administradas 400 mil vacinas da AstraZeneca e que 200 mil vão ficar guardadas em armazém, à espera de uma decisão da Agência Europeia do Medicamento (EMA) e das autoridades de saúde.
As autoridades de saúde de Portugal anunciaram, esta segunda-feira, a suspensão da vacina da AstraZeneca para a Covid-19, como medida de "precaução extrema".
A informação foi avançada na mesma conferência de imprensa pelo presidente do Infarmed, Rui Ivo, na sequência de novos casos de reações adversas ao nível europeu.
Em Portugal foram registadas duas reações adversas (coágulos sanguíneos) em pessoas que tomaram a vacina da AstraZeneca, mas são distintos de outros ocorridos na Europa, disse Rui Ivo. "Essas situações estão totalmente em recuperação”, sublinhou o presidente do Infarmed.
“Apesar das reações adversas serem graves, são extremamente raras”, declarou a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, na mesma conferência de imprensa.
A diretora-geral da Saúde considera que as pessoas que tomaram a vacina da AstraZeneca devem estar calmas, mas ao mesmo tempo vigilantes quanto a possíveis efeitos secundários.
Em Portugal, a pandemia de covid-19 já provocou a morte de 16.694 pessoas dos 814.513 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.