18 mar, 2021 - 20:11 • Redação
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Quem recusar uma vacina Covid-19 de determinada marca fica sem vacinação? A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, não responde diretamente à pergunta, mas avisa que a alternativa é ficar vulnerável, doente ou, em último caso, morrer.
Questionada pela Renascença na conferência de imprensa em que foi anunciado que Portugal vai voltar a administrar a vacina da AstraZeneca, Graça Freitas garante que o fármaco é seguro e eficaz.
“Prezamos muito a segurança, a fármaco-vigilância serve para isso. Feita uma avaliação entre os riscos e benefícios da vacinação, quando decidimos por uma vacinação a circular e a ser administrada é porque ela nos dá garantias de que ela é segura, eficaz e tem qualidade”, declarou.
“Se for oferecida uma vacina a uma pessoa, seja qual for a marca, deve aceitá-la”, frisou Graça Freitas.
A responsável da DGS avisa que “o risco de ter a doença, doença grave, internamento e, finalmente e indesejavelmente, morte é muito superior”.
“Qualquer que seja a marca da vacina, quando as autoridades portuguesas põem uma vacina no mercado é porque a vacina é segura, eficaz, tem qualidade e os seus benefícios superam os riscos”, garantiu.
Novamente questionada sobre o que vai acontecer a quem rejeitar uma vacina, Graça Freitas considera que essa é uma “hipótese que as pessoas não deviam colocar”.
“A recusa de uma vacina é recusar proteger-se e recusar proteger-se contra uma doença grave. O grande apelo que fazemos aos portugueses é que ponderem muito bem antes de recusar, porque a alternativa é que continuarem vulneráveis, suscetíveis, e poderem vir a desenvolver uma doença que é potencialmente grave ao ponto de ser letal. É um apelo à não recusa de qualquer marca de qualquer vacina”, conclui a diretora-geral da Saúde.