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Covid-19

Estado de emergência? Enquanto for "estritamente necessário", diz líder do CDS

22 mar, 2021 - 19:40 • Lusa

Francisco Rodrigues dos Santos defende que futuras renovações do estado de emergência terão de ser acompanhadas por um maior planeamento do Governo em áreas como a testagem, vacinação ou rastreamento, de forma a dar “alguma tranquilidade” a empresas e famílias.

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O CDS vai votar a favor da manutenção do estado de emergência enquanto este for “estritamente necessário” para controlar a pandemia, mas desde que acompanhado por um maior planeamento do Governo, disse esta segunda-feira o líder do partido.

No final de uma reunião com a Confederação do Turismo de Portugal (CTP), Francisco Rodrigues dos Santos foi questionado sobre as declarações do Presidente da República, que considerou hoje muito provável que o estado de emergência se prolongue até maio, enquanto ainda houver atividades encerradas, porque legitima as restrições.

“O CDS-PP tem tido uma votação responsável na votação dos estados de emergência. Enquanto for estritamente necessário para controlar a pandemia adotar medidas a que só o estado de emergência pode dar respaldo jurídico, é óbvio que o CDS-PP votará favoravelmente”, afirmou.

No entanto, o líder democrata-cristão alertou que tal terá de ser acompanhado por um maior planeamento do Governo em áreas como a testagem, vacinação ou rastreamento, de forma a dar “alguma tranquilidade” a empresas e famílias.

“Se o Governo continuar a cometer erros do passado e andar em avanços e recuos, isso mina a confiança e levará a que haja ‘fura-confinamentos’, até porque as pessoas estão desesperadas e têm contas para pagar”, afirmou, alertando para os números do desemprego, que aumentou 36,8% em fevereiro em termos homólogos e 1,8% face a janeiro, segundo dados divulgados hoje pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).

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