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Covid-19

Manifestação anticonfinamento junta uma centena em Lisboa

27 fev, 2021 - 16:56 • Lusa

Também este sábado, igualmente na capital, está a decorrer outra manifestação promovida pelo movimento Sábados na Rua, que começará no topo do Parque Eduardo VII e desfilará até à Praça do Comércio, passando pelo Marquês de Pombal.

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Uma centena de manifestantes contra o estado de emergência e o confinamento concentrou-se este sábado nos Jardins de Belém, em Lisboa, informou fonte da Polícia de Segurança Pública (PSP), adiantando que a manifestação foi devidamente comunicada às autoridades.

À Lusa, o comissário Santos, da PSP, referiu que a concentração, promovida pelo Movimento Habeas Corpus, associado aos Juristas pela Verdade, chegou a reunir "cerca de cem pessoas", por volta das 13h00, e que há meia hora estariam ainda 35 manifestantes no local.

"As manifestações são legais desde que comunicadas nos termos da lei e esta foi comunicada", ressalvou a mesma fonte, precisando que "não há registo de incidentes".

À PSP cabe "acompanhar e monitorizar" este tipo de manifestações, referiu o comissário, adiantando que, igualmente na capital, está a decorrer outra manifestação, esta tarde, promovida pelo movimento Sábados na Rua, que começará no topo do Parque Eduardo VII e desfilará até à Praça do Comércio, passando pelo Marquês de Pombal.

"Ultimamente, começa a haver alguma resistência aos confinamentos e ao estado de emergência e surgem alguns grupos que vão promovendo manifestações", esclareceu.

Em geral, os movimentos que se dizem "pela verdade" são negacionistas em relação à própria pandemia e aos seus efeitos.

Portugal registou este sábado 33 mortos relacionadas com a Covid-19 e 1.071 novos casos de infeção com o novo coronavírus, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).

Desde março de 2020, quando o vírus foi detetado pela primeira vez, Portugal já registou 16.276 mortes associadas à covid-19 e 803.844 casos de infeção com SARS-CoV-2.

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  • José Dias
    27 fev, 2021 Peniche 21:26
    A PSP deve ter feito uma interpretação avulsa é manifestamente incorreta da lei. A manifestação até pode ter tido autorização legal para se realizar, mas o facto de elas serem comunicadas não chega, porque há normas que são depois impostas para a sua realização. Certamente que a DGS, não disse, que eles se podiam ir manifestar na rua sem máscara e sem cumprirem o distanciamento social minimamente imposto! Como se intitulam de juristas, isso só por si, não pode servir para que se consigam colocar acima da lei. No mínimo, deviam-lhes ter ordenado para que no decorrer do acto cumprissem a lei, caso teimassem no incumprimento, o direito de manifestação terminava logo e era lhes ordenado que desmobilizassem e recolhessem as suas casas, sendo os eventuais prevaricadores identificados e multados...

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