24 mar, 2021 - 19:04 • Teresa Almeida
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A Federação Nacional dos Sindicatos de Educação (FNE) revela que está a aumentar o número de professores que não querem ser vacinados contra a Covid-19.
O dado surge, precisamente, no dia em que docentes e auxiliares começam a ser convocados para a campanha de imunização do pessoal das escolas com a vacina da AstraZeneca que arranca no próximo fim de semana.
Em declarações à Renascença, João Dias da Silva admite que esta recusa em tomar a vacina é o resultado “das notícias da semana passada quanto às dúvidas relativas à vacina da AstraZeneca”.
O responsável diz ter conhecimento de “algumas resistências” por parte de docentes, mas sublinha, por outro lado que tem feito “sentir às pessoas que é fundamental que se vacinem, que não deve haver receios e que as autoridades de saúde nos dão confiança suficiente para podermos influenciar as pessoas no sentido de se vacinarem”.
Até ao final desta quarta-feira, os professores vão receber SMS com a convocatória para a vacinação que, no caso do pessoal escolar, arranca no próximo sábado.
“Tenho informação de que há professores no Sul que já receberam [a convocatória], tenho informação de que, se for como em relação aos testes - em que os SMS para marcação dos testes foram chegando entre as 22h00 e as 00h00 - estão a prever que isso possa acontecer no mesmo horário”.
Uma vez recebida a mensagem no telemóvel, professores e auxiliares têm até 24 horas para dizer se desejam ou não ser vacinados.
Os locais onde vão ser administradas as vacinas dependem do número de pessoas a vacinar.
Nos concelhos em que o número de pessoas a vacinar tenha entre 250 e 500 pessoas, a toma da vacina será nos próprios estabelecimentos de ensino.
Já nos municípios em que haja mais de 500 pessoas a vacinar, a toma será centralizada nas unidades de vacinação do respetivo Agrupamento de Centros de Saúde (ACeS).